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Novos brigadistas indígenas são formados para combate a incêndio
Edson Rodrigues/Secom-MT
Edson Kazumazakaê, o aluno destaque no curso de Brigadista Indígena na Aldeia Formoso em Tangara da Serra, juntamente co
Tangará da Serra, MT - Durante o encerramento do Curso de Brigadista Indígena, nesta sexta-feira (17.09), na aldeia Formoso em Tangará da Serra, os alunos capacitados receberam o certificado de conclusão do curso, com conhecimentos básicos para compor uma Brigada de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais.
Os índios foram capacitados para a identificação dos incêndios florestais, noções de primeiros socorros e socorros de urgência, práticas no terreno, noções de sobrevivência, organização de pessoal, manuseio de material e equipamentos.
O primeiro tenente do Corpo de Bombeiros, Ranie Sousa destacou a importância da formação de brigadistas para combate a incêndios nas aldeias. “Essa terra é de vocês, ninguém tem mais interesse em cuidar daqui do que vocês mesmo”, disse o tenente ao ressaltar que esta data é um marco, já que é a primeira vez que uma tribo paresi é capacitada para brigada contra incêndios. “A responsabilidade de vocês é muito grande a partir de agora, vocês serão multiplicadores de conhecimento e responsáveis por toda essa região”.
O sargento Jailson, do Corpo de Bombeiros da Superintendência Indígena, da Casa Civil disse que este é um desafio de todos, índios e não índios e destacou a parceria entre a Funai, Defesa Civil e a Superintendencia Indígena. “Esse é o quarto curso. Aldeias caiapó, xavante, bacauri e agora a paresi já são capacitadas para atender as necessidades do período de seca. Vocês puderam ver também a importância do companheirismo, que faz a diferença nessas situações”.
Quando os certificados são entregues é de costume que os responsáveis pelo curso analisem, durante todos os dias, aquele que se destacou durante o curso, recebendo, assim, juntamente com o certificado, um elogio reconhecido em documento. “Todos foram participativos e importantes durante o curso, mas como forma de incentivo e até mesmo para que vocês se espelhem, escolhemos aquele que se empenhou durante os quatro dias que estivemos aqui”, disse o tenente Ranié ao revelar o nome de Edson Kazumazakaê.
Edson disse dividiu o reconhecimento com os colegas, dizendo que este certificado não é só dele, mas sim de todos que participaram do curso. “A responsabilidade é de todo mundo, essa causa é de todos. Não adianta dar certificado e o fogo continuar no ano que vem. Nós temos que nos empenhar para que isso sempre diminua. O que fizemos hoje é uma pequena parcela do que podemos contribuir. A população cresce e a conscientização deve acompanhar esse processo. Cabe a cada um de nós e a cada Secretaria, a cada instituição e setor, desempenhar seu papel”.
Na oportunidade, Edson entregou ao tenente Ranié, em nome de todos os índios que participaram da capacitação, uma carta que aponta as necessidades que foram constatadas durante os quatro dias de curso, desde equipamentos utilizados até a proteção das terras indígenas. “O curso tinha 15 vagas, no entanto, 30 se apresentaram e hoje concluem o curso de brigadista. Isso mostra o interesse de cada um, não só para combater, mas para prevenir, levando informações para as comunidades”, disse Ranié ao receber a carta.
Durante a entrega dos certificados o tenente informou que os equipamentos utilizados durante a capacitação ficarão na aldeia para o uso no enfrentamento às queimadas. São pás, rastelos, abafadores, bombas costais e cintos que serão úteis para o trabalho a ser desenvolvidos daqui para frente, no intuito de garantir a preservação ambiental de forma consciente.
Os índios foram capacitados para a identificação dos incêndios florestais, noções de primeiros socorros e socorros de urgência, práticas no terreno, noções de sobrevivência, organização de pessoal, manuseio de material e equipamentos.
O primeiro tenente do Corpo de Bombeiros, Ranie Sousa destacou a importância da formação de brigadistas para combate a incêndios nas aldeias. “Essa terra é de vocês, ninguém tem mais interesse em cuidar daqui do que vocês mesmo”, disse o tenente ao ressaltar que esta data é um marco, já que é a primeira vez que uma tribo paresi é capacitada para brigada contra incêndios. “A responsabilidade de vocês é muito grande a partir de agora, vocês serão multiplicadores de conhecimento e responsáveis por toda essa região”.
O sargento Jailson, do Corpo de Bombeiros da Superintendência Indígena, da Casa Civil disse que este é um desafio de todos, índios e não índios e destacou a parceria entre a Funai, Defesa Civil e a Superintendencia Indígena. “Esse é o quarto curso. Aldeias caiapó, xavante, bacauri e agora a paresi já são capacitadas para atender as necessidades do período de seca. Vocês puderam ver também a importância do companheirismo, que faz a diferença nessas situações”.
Quando os certificados são entregues é de costume que os responsáveis pelo curso analisem, durante todos os dias, aquele que se destacou durante o curso, recebendo, assim, juntamente com o certificado, um elogio reconhecido em documento. “Todos foram participativos e importantes durante o curso, mas como forma de incentivo e até mesmo para que vocês se espelhem, escolhemos aquele que se empenhou durante os quatro dias que estivemos aqui”, disse o tenente Ranié ao revelar o nome de Edson Kazumazakaê.
Edson disse dividiu o reconhecimento com os colegas, dizendo que este certificado não é só dele, mas sim de todos que participaram do curso. “A responsabilidade é de todo mundo, essa causa é de todos. Não adianta dar certificado e o fogo continuar no ano que vem. Nós temos que nos empenhar para que isso sempre diminua. O que fizemos hoje é uma pequena parcela do que podemos contribuir. A população cresce e a conscientização deve acompanhar esse processo. Cabe a cada um de nós e a cada Secretaria, a cada instituição e setor, desempenhar seu papel”.
Na oportunidade, Edson entregou ao tenente Ranié, em nome de todos os índios que participaram da capacitação, uma carta que aponta as necessidades que foram constatadas durante os quatro dias de curso, desde equipamentos utilizados até a proteção das terras indígenas. “O curso tinha 15 vagas, no entanto, 30 se apresentaram e hoje concluem o curso de brigadista. Isso mostra o interesse de cada um, não só para combater, mas para prevenir, levando informações para as comunidades”, disse Ranié ao receber a carta.
Durante a entrega dos certificados o tenente informou que os equipamentos utilizados durante a capacitação ficarão na aldeia para o uso no enfrentamento às queimadas. São pás, rastelos, abafadores, bombas costais e cintos que serão úteis para o trabalho a ser desenvolvidos daqui para frente, no intuito de garantir a preservação ambiental de forma consciente.
Fonte:
Redação/Secom-MT
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/86568/visualizar/
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