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Pesquisa investiga percepção de estudantes e educadores sobre homofobia
Os jovens homossexuais não recebem apoio da família e não são acolhidos pela escola. Os professores não se sentem preparados para abordar temas ligados à homofobia. Para alguns estudantes, educadores e gestores, os pais são “culpados” pela orientação sexual dos filhos, pois “não souberam educar”.
Estes são alguns dados preliminares da pesquisa “Escola sem Homofobia”, feitas em quatro escolas da rede pública de Cuiabá (duas estaduais e duas municipal). Os dados fazem parte de uma pesquisa nacional, feita em 11 escolas de Capitais das quatro regiões do país. Do Centro-Oeste, foram escolhidas Cuiabá e Goiânia.
Os dados foram apresentados na manhã desta segunda-feira (19.09), no auditório da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). O objetivo da pesquisa é subsidiar a formulação de políticas públicas, especialmente as educacionais, para o enfrentamento da homofobia e reconhecimento de direitos da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
A pesquisa foi apresentada por integrantes da ONG Reprolatina, de Campinas, uma das entidades que participaram da execução do trabalho. A pesquisadora Margarita Díaz mostrou a metodologia utilizada na pesquisa. Já o pesquisador Tiago Duque apresentou os dados preliminares da pesquisa, que é qualitativa.
Conforme Margarita Díaz, a pesquisa foi feita de 19 a 23 de outubro de 2009, com alunos do 6º ao 9º de escolas da Rede Pública. Foram sorteadas quatro escolas, sendo duas com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) alto e outro baixo. Além disso, uma da área central e outra da periferia. O ideb utilizado foi o do ano base de 2007. Os nomes das escolas não foram divulgados, como forma de se preservar a identidades dos participantes da pesquisa. Foram feitas entrevistas individuais, grupos focais (8 a 12 pessoas) e observação dirigida (de banheiros, muros, bibliotecas e salas de aula).
Estiveram presentes na apresentação dos dados diversas autoridades do setor educacional e de órgão e ongs que trabalham com a questão dos direitos LGBT. Pela Seduc, fizeram parte da mesa de abertura a secretária adjunta de Políticas Educacionais, Fátima Aparecida Rezende; a superintende de Formação dos Profissionais da Educação, Ema Marta Dunck e a gerente de Diversidades, Ângela Maria dos Santos.
Também estiveram presente o deputado estadual Alexandre César, da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa; Cláudia Cristina Carvalho, do Centro de Referência de Combate à Homofobia (representou o secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado); Clóvis Arantes, do Grupo Livre Mente e Jocilene Barboza dos Santos, vice-presidente do Sintep.
Os dados parciais da Pesquisa podem ser consultados no link abaixo. As falas descritas como de “autoridade” abrangem as seguintes funções: secretário de Educação (Estadual ou Municipal) diretor de unidade escolar e coordenador pedagógico. As outras categorias são estudante e educador.
A pesquisa teve apoio técnico e financeiro do MEC e foi executada pelas seguintes entidades, além da Reprolatina: ABLGT, Pathfinder do Brasil, e ECOS.
Estes são alguns dados preliminares da pesquisa “Escola sem Homofobia”, feitas em quatro escolas da rede pública de Cuiabá (duas estaduais e duas municipal). Os dados fazem parte de uma pesquisa nacional, feita em 11 escolas de Capitais das quatro regiões do país. Do Centro-Oeste, foram escolhidas Cuiabá e Goiânia.
Os dados foram apresentados na manhã desta segunda-feira (19.09), no auditório da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). O objetivo da pesquisa é subsidiar a formulação de políticas públicas, especialmente as educacionais, para o enfrentamento da homofobia e reconhecimento de direitos da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
A pesquisa foi apresentada por integrantes da ONG Reprolatina, de Campinas, uma das entidades que participaram da execução do trabalho. A pesquisadora Margarita Díaz mostrou a metodologia utilizada na pesquisa. Já o pesquisador Tiago Duque apresentou os dados preliminares da pesquisa, que é qualitativa.
Conforme Margarita Díaz, a pesquisa foi feita de 19 a 23 de outubro de 2009, com alunos do 6º ao 9º de escolas da Rede Pública. Foram sorteadas quatro escolas, sendo duas com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) alto e outro baixo. Além disso, uma da área central e outra da periferia. O ideb utilizado foi o do ano base de 2007. Os nomes das escolas não foram divulgados, como forma de se preservar a identidades dos participantes da pesquisa. Foram feitas entrevistas individuais, grupos focais (8 a 12 pessoas) e observação dirigida (de banheiros, muros, bibliotecas e salas de aula).
Estiveram presentes na apresentação dos dados diversas autoridades do setor educacional e de órgão e ongs que trabalham com a questão dos direitos LGBT. Pela Seduc, fizeram parte da mesa de abertura a secretária adjunta de Políticas Educacionais, Fátima Aparecida Rezende; a superintende de Formação dos Profissionais da Educação, Ema Marta Dunck e a gerente de Diversidades, Ângela Maria dos Santos.
Também estiveram presente o deputado estadual Alexandre César, da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa; Cláudia Cristina Carvalho, do Centro de Referência de Combate à Homofobia (representou o secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado); Clóvis Arantes, do Grupo Livre Mente e Jocilene Barboza dos Santos, vice-presidente do Sintep.
Os dados parciais da Pesquisa podem ser consultados no link abaixo. As falas descritas como de “autoridade” abrangem as seguintes funções: secretário de Educação (Estadual ou Municipal) diretor de unidade escolar e coordenador pedagógico. As outras categorias são estudante e educador.
A pesquisa teve apoio técnico e financeiro do MEC e foi executada pelas seguintes entidades, além da Reprolatina: ABLGT, Pathfinder do Brasil, e ECOS.
Fonte:
Assessoria/Seduc-MT
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/86431/visualizar/
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