Em VG, corpo achado atrás de cemitério

O corpo de um homem foi encontrado na manhã de ontem no Jardim Primavera, em Várzea Grande, nos fundos do cemitério do bairro. A vítima, aparentando ter entre 30 e 40 anos, foi morta provavelmente com pancadas na cabeça. Somando o caso a outros dois homicídios ocorridos entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, a Grande Cuiabá contabiliza 21 mortes violentas somente neste mês de setembro.

Até o fim da manhã o homem ainda não havia sido identificado. De acordo com o delegado Fausto Freitas, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o lugar aonde o corpo foi encontrado é frequentado por usuários de drogas. Porém, nas proximidades havia vestígios de retrovisores de uma moto.

A vítima não portava documentos, calçava chinelo azul, vestia bermuda jeans, camiseta vermelha e boné. “No meio do mato foi encontrado um pedaço de madeira com sangue”, informou.

A área também é usada como lixão. Entretanto, as pessoas que se encontravam no local afirmaram que não viram nada, muito menos que conheciam a vítima.

O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal onde será feita a necropsia para confirmação da causa da morte. Outro corpo de um homem já em decomposição foi encontrado em uma residência no Jardim Liberdade, na Capital. Ele morava sozinho e, conforme a polícia, tratava-se de morte natural.

Outros dois assassinatos ocorridos no fim de semana aconteceram nos bairros Lixeira e Despraiado, em Cuiabá. O estudante Juliano da Silva Souza, 23, e Anderson da Silva Bezerra, 26, morreram vítimas de arma de fogo.

Juliano Souza foi baleado com três tiros, em frente a uma distribuidora perto da avenida Miguel Sutil. Testemunhas informaram que um homem não identificado passou em um carro e fez vários disparos do interior do veículo em direção à vítima.

Após o crime, populares tentaram socorrer o estudante e o levaram para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC). No local, ele foi encaminhado para o centro cirúrgico, onde passou por um procedimento para retirada das balas. A vítima, porém não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

Já no Despraiado, Anderson Bezerra morreu na rua, nas proximidades de um hotel. Ele estava no bar Rafas, onde bebia com conhecidos. Algumas pessoas ouviram disparos de revólver e foram ver o que tinha acontecido.

Elas, então passaram por dois jovens, suspeitos de terem efetuados os tiros. Os rapazes estavam em cima de uma moto e em alta velocidade. Um dos tiros atingiu a cabeça e o outro a região da virilha do rapaz.