Combate à corrupção marcou atuação de Antero no Senado
Em reunião com cerca de 500 pessoas, realizada pelo candidato a deputado estadual Jajah Neves, nesta segunda-feira (20), o candidato ao Senado Antero Paes de Barros (PSDB) lembrou que a luta contra a corrupção sempre foi uma de suas principais bandeiras.
“Como senador, combati a corrupção neste país e é exatamente por isso que querem impedir minha eleição agora”, disse Antero.
Antero foi o responsável pelas denúncias que resultaram na queda de dois ministros do presidente Lula, que seriam os candidatos naturais do PT nas eleições deste ano: José Dirceu (Casa Civil), apontado como chefe do escândalo conhecido como “Mensalão do PT” e Antônio Palloci (Fazenda), acusado de quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, após depoimento na CPI dos Bingos, no qual acusou Palloci de freqüentar uma casa mantida por lobistas em Brasília.
Antero também foi o autor da denúncia sobre o caso Waldomiro Diniz, que revelou o envolvimento de um dos homens de confiança do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, nas negociações para favorecimento em concorrências em troca de propinas e contribuições para campanhas eleitorais.
Integrante do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, Antero foi intransigente na defesa da moralidade pública no julgamento da denúncia contra senadores. Sua atuação no Conselho de Ética culminou nas renúncias de dois ex-presidentes do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e Jader Barbalho (PMDB-PA).
Além disso, Antero também tirou do Senado o então senador e líder de seu partido, José Roberto Arruda, numa demonstração de que o seu único compromisso é com a ética e honestidade. “Ética para mim não tem lado. Arruda era líder do meu partido e fiz ele perder o cargo de senador. Se a população tivesse prestado atenção no meu mandato, Arruda não teria sido eleito governador do Distrito Federal”, declarou Antero.
Arruda foi acusado de ser o chefe do mensalão do Distrito Federal. Em fevereiro deste ano, ele foi preso por tentativa de suborno de uma testemunha do “mensalão” e por obstrução ao trabalho da Justiça.
CPMI do Banestado - Antero foi o autor do requerimento que criou a CPMI do Banestado, instaurada em 2003 para investigar remessas ilegais de mais de US$ 30 bilhões para contas do Banestado (Banco do Estado do Paraná) no exterior no período de 1996 a 2002. Como presidente da Comissão, Antero apoiou e incentivou investigações sobre o envolvimento de autoridades federais e estaduais na montagem do “esquema” de corrupção e lavagem de dinheiro.
Ao final dos trabalhos da CPMI, Antero apresentou 19 projetos com o objetivo de combater a corrupção de servidores públicos, dificultar a remessa ilegal de dinheiro para o exterior e facilitar a investigação e a punição dos responsáveis por crimes de sonegação, lavagem de dinheiro e fuga de capitais para paraísos fiscais, colocando em prática os preceitos da Lei da Ficha Limpa antes mesmo de sua criação.
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