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Cidades
Quarta - 18 de Setembro de 2013 às 12:30

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O governador Silval Barbosa (PMDB), o secretário estadual de Educação, Ságuas Moraes (PT), e o deputado estadual Alexandre César (PT), presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, concluirão ainda nesta quarta-feira (18), proposta de aumento real de 7,18% para os professores da rede estadual de ensino.

O índice foi confirmado pelo deputado estadual Hermínio J. Barreto (PR), líder do Governo, após reunião, nesta manhã, entre os deputados e o governador, no Palácio Paiaguás. A proposta pode ser apresentada ainda hoje ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep).

“Nossa expectativa é que a proposta seja suficiente para encerrar a greve. Os professores de Mato Grosso têm o quarto melhor piso do Brasil, e mesmo com a Justiça tendo decretado a ilegalidade, estamos tentando uma saída negociada, e não pretendemos aplicar sanções aos professores em greve”, disse o secretário Ságuas.

"A grande preocupação é com a arrecadação do Estado. Não podemos deixar atrasar o salário dos servidores de maneira geral e, ao mesmo tempo, é preciso dar continuidade às aulas"


A intervenção da Assembleia Legislativa na greve dos professores foi requerida pelo deputado José Riva (PSD) e teve como objetivo pôr fim à greve na rede estadual de ensino, que já dura mais de um mês.

Segundo o deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), os 7,18% serão um aumento real, a ser pago em duas parcelas - a primeira em janeiro de 2014 e a segunda, no mês de dezembro de 2014. A reivindicação inicial do Sintep era um aumento real de 10,41% (acima dos índices de inflação) ao final de sete anos.

“A grande preocupação é com a arrecadação do Estado. Não podemos deixar atrasar o salário dos servidores de maneira geral e, ao mesmo tempo, é preciso dar continuidade às aulas”, afirmou o democrata.

“Não se pode aumentar muito. Caso o Governo desse o aumento cobrado pelos professores, o impacto seria de R$ 1,5 bilhão, em 10 anos. Com o índice que foi discutido na reunião, esse impacto reduz para R$ 1 bilhão em uma década”, explicou.

Proposta exequível

“Precisamos ser responsáveis e fazer uma proposta exequível. Não é porque não vou ser deputado no próximo mandato e nem o Silval governador que nós vamos fazer acordo de qualquer forma para inviabilizar o Estado. Temos compromisso com o Estado, e também temos com a Educação, por isso não podemos nos furtar de conversar com a categoria”, disse.

Na terça-feira (17), o Governo do Estado havia anunciado a desistência de apresentar uma proposta de aumento salarial. A justificativa do secretário de Educação, Saguas Moraes, é que o acréscimo geraria grande impacto no orçamento. “Se nós fizermos esse incremento, haverá um impacto de R$ 300 milhões a mais na folha de pagamento dos professores”, afirmou.





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