Arenápolis: Noêmia afirma que denúncia anônima foi perseguição política
O fato lamentável envolvendo o candidato a Deputado Federal Ságuas Moraes durante o almoço do dia 22 indignou a Presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Arenápolis.
Noêmia Maria de Souza, que também foi levada à Delegacia para prestar depoimento tentou resumir em palavras a situação que acabara de passar. "Até eu estou sem entender. A gente tinha uma agenda hoje com o deputado pela manhã às 9 horas. Quando se tem uma visita em nosso município a gente tem que acolher. Achamos por bem fazer um almoço com os filiados, simpatizantes, pessoas que estavam apoiando a candidatura, e isso para a oposição, o pessoal do desespero, caracterizou como se nós estivéssemos comprando votos oferecendo comida, sendo que a gente critica esse tipo de postura", desabafou Noêmia.
A Presidente do PT local também engrossou as vozes que faziam coro pelo corredor da Delegacia reclamando de abuso de poder. "Acho que ficou muito claro o abuso de poder do Cartório Eleitoral. A Adria [Schwarz - Chefe do Cartório Eleitoral] deveria ter usado o bom senso. Ela não teve bom senso. Chegou lá, viu que era uma reunião calma, [com] filiados, simpatizantes do partido, não haveria necessidade de trazer todo mundo para a Delegacia. [Deveria] ter averiguado, conversado com as pessoas. O Deputado nem sabia que seria servido o almoço. Ele achou que era somente reunião mesmo".
Noêmia disse que só conseguia interpretar de uma forma a denúncia anônima, a qual caracterizou como infundada: "É perseguição política". E prosseguiu reclamando quanto à falta de estrutura da Delegacia.
"Aqui está sem água, muito quente. Nós não temos banheiro para usar. Tive que sair agorinha da Delegacia e ir até uma casa aqui da frente. Já tem mais de três horas que estamos aqui", relatou indignada.
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