Para Marina, impasse no STF "não favorece a democracia"
Na saída do debate promovido pela CNBB, em Brasília, os candidatos Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) comentaram o impasse da votação da Lei Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF). O placar parcial está em cinco votos favoráveis à aplicação da legislação em 2010 e quatro manifestações contrárias. Pode haver um empate na votação.
"Eu acompanhei toda a mobilização da sociedade civil no sentido de dar um passo na direção da reforma política, de evitar que aqueles que estão numa decisão de primeira e segunda instância não possam ser candidatos. Esse processo, no meu entendimento, não favorece a democracia e o amadurecimento da política e do sistema político", avaliou Marina Silva.
Para a candidata verde, se a lei não for aplicada, "há prejuízo para a democracia e o aperfeiçoamento das instituições, do Congresso e do próprio Executivo".
Por sua vez, Plínio se considerou "entristecido". "Mais do que entristecido: raivoso, fico indignado de ver a maneira como se trata essa questão. Primeiro, eles já demoraram essa lei de todo jeito. Segundo, fizeram peninha da lei. Terceiro, protelam, não resolve. Vou cobrar amanhã o sexto voto", atacou o candidato do PSOL.
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