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Salles quer resgate da credibilidade política e a extinção das emendas
Candidato a deputado federal, o ex-governador Rogério Salles (PSDB) declarou em entrevista ao Programa Cidade Independente, na última terça (22), que o principal desafio dos novos parlamentares será o resgate da credibilidade política. “Acho que esse é o papel do Congresso. Na minha opinião a questão é fundamental”.
Ele confessa que mudou um pouco o perfil de sua campanha. “Tentei dar um rumo em cima da apresentação de propostas”, disse. O candidato afirma que tem feito o que é possível e não é do seu estilo se apavorar com as pesquiss de intenção de votos. “Vamos manter isso até o dia da eleição e espero que o eleitor entenda o que foi feito e me dê a votação que acha que eu mereço”, considerou.
Defendendo temas como o fim da imunidade parlamentar, do sigilo bancário e fiscal dos deputados e uma reforma política para discutir gastos de campanha, Salles ressalta que falta união e interesse político entre os deputados federais do Estado para resolver questões importantes para o Estado. “Todo mundo diz que conhece os problemas de Mato Grosso mas, na minha opinião, eles não se resolvem porque a classe política do Estado está desacreditada e muito comprometida com práticas antigas”, explica.
“Acabam negociando o prestígio que ganham nas urnas em troca de emendas parlamentares, as vezes atendendo porque tem que atender o eleitor, com uma emendinha pra cá e outra pra lá ao invés de trabalhar em cima de questões realmente estruturantes para o Estado”, pontuou. O ex-governador destaca que se houvesse união da bancada federal, que ele julga relativamente pequena em relação a outros Estados, Mato Grosso certamente teria crescido mais e a questão da logística estaria resolvida.
O candidato polemiza ao aprofundar as críticas em relação ao uso de emendas parlamentares. “Eu penso que começa o desvio quando o presidente, governador ou prefeito usam a emenda pra comprar a maioria. Eles não se preocupam com a eleição dos parlamentares, podem ver, as campanhas majoritárias só se preocupam com elas mesmas”, aponta.
De acordo com Salles, as eleições proporcionais são muito pouco prestigiadas porque depois usam as emendas parlamentares para comprar a maioria. “Elas são um equívoco quando, ao invés de destinar o recurso para onde é necessário, este dinheiro vai parar nas mãos de um parlamentar que só sabe dizer sim senhor ou não senhor”, ressalta. Para ele, a verba oriunda de emendas acaba indo parar nas bases políticas dos deputados e são detinadas aos prefeitos que os apoiaram e não àqueles que mais precisam do recurso.
Ele comenta que chegou a visitar um município com dos mini-estádios, construídos um ao lado do outro, simplesmente para que a prefeitura não perdesse o recurso da emenda. O candidato chegou a classificar como roubo, ainda, a prática de juntamente com a emenda destinada a cidade, ser designada a empreitera que fará a obra e posteriormente ajudará a bancar uma campanha.
“A campanha condiciona o mandato. Quem gasta milhões para se eleger, depois vai querer recuperar esse dinheiro no exercício do cargo e, qualquer reposição além do salário, só pode ser chamada de roubo”, destacou.
Ele confessa que mudou um pouco o perfil de sua campanha. “Tentei dar um rumo em cima da apresentação de propostas”, disse. O candidato afirma que tem feito o que é possível e não é do seu estilo se apavorar com as pesquiss de intenção de votos. “Vamos manter isso até o dia da eleição e espero que o eleitor entenda o que foi feito e me dê a votação que acha que eu mereço”, considerou.
Defendendo temas como o fim da imunidade parlamentar, do sigilo bancário e fiscal dos deputados e uma reforma política para discutir gastos de campanha, Salles ressalta que falta união e interesse político entre os deputados federais do Estado para resolver questões importantes para o Estado. “Todo mundo diz que conhece os problemas de Mato Grosso mas, na minha opinião, eles não se resolvem porque a classe política do Estado está desacreditada e muito comprometida com práticas antigas”, explica.
“Acabam negociando o prestígio que ganham nas urnas em troca de emendas parlamentares, as vezes atendendo porque tem que atender o eleitor, com uma emendinha pra cá e outra pra lá ao invés de trabalhar em cima de questões realmente estruturantes para o Estado”, pontuou. O ex-governador destaca que se houvesse união da bancada federal, que ele julga relativamente pequena em relação a outros Estados, Mato Grosso certamente teria crescido mais e a questão da logística estaria resolvida.
O candidato polemiza ao aprofundar as críticas em relação ao uso de emendas parlamentares. “Eu penso que começa o desvio quando o presidente, governador ou prefeito usam a emenda pra comprar a maioria. Eles não se preocupam com a eleição dos parlamentares, podem ver, as campanhas majoritárias só se preocupam com elas mesmas”, aponta.
De acordo com Salles, as eleições proporcionais são muito pouco prestigiadas porque depois usam as emendas parlamentares para comprar a maioria. “Elas são um equívoco quando, ao invés de destinar o recurso para onde é necessário, este dinheiro vai parar nas mãos de um parlamentar que só sabe dizer sim senhor ou não senhor”, ressalta. Para ele, a verba oriunda de emendas acaba indo parar nas bases políticas dos deputados e são detinadas aos prefeitos que os apoiaram e não àqueles que mais precisam do recurso.
Ele comenta que chegou a visitar um município com dos mini-estádios, construídos um ao lado do outro, simplesmente para que a prefeitura não perdesse o recurso da emenda. O candidato chegou a classificar como roubo, ainda, a prática de juntamente com a emenda destinada a cidade, ser designada a empreitera que fará a obra e posteriormente ajudará a bancar uma campanha.
“A campanha condiciona o mandato. Quem gasta milhões para se eleger, depois vai querer recuperar esse dinheiro no exercício do cargo e, qualquer reposição além do salário, só pode ser chamada de roubo”, destacou.
Fonte:
RD News
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/85919/visualizar/
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