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Cidades
Quarta - 18 de Setembro de 2013 às 20:04

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Para tentar pôr fim à greve dos professores que está prestes a completar 40 dias, o governo de Mato Grosso propôs à categoria reajuste salarial aos profissionais de forma parcelada. O secretário de Educação do Estado, Ságuas Moraes, afirmou que a proposta foi concluída após reunião, nesta quarta-feira (18), com a Secretaria de Administração do Estado (SAD), e prevê dobrar o piso salarial da categoria até 2023, ou seja, em 10 anos. A reivindicação dos trabalhadores é dobrar o poder de compra dos salários em sete anos.

 A proposta foi entregue ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso (Sintep), na noite desta quarta-feira. O presidente da entidade, Henrique Lopes, disse ao G1 que ainda irá analisar os estudos feitos pelo Sintep e verificar se o proposto está dentro do projetado. Segundo ele, na próxima sexta-feira (20) deve ser realizada assembleia para que os servidores avaliem a proposta e decidam se mantêm a greve ou encerram a paralisação, que teve início no dia 12 de agosto.

 O reajuste deve ocorrer de forma parcelada, sendo que 5% em 2014; 6% em 2015; 7% em 2016 e 7,69% de 2017 a 2023. Além disso, a Seduc prometeu convocar novos profissionais classificados no último concurso público. Prometeu nomear, em outubro deste ano, 248 para o cargo de apoio técnico e 516 para o cargo de professor no mês de novembro. Quanto ao concurso, Ságuas alegou que irá convocar os classificados na última prova enquanto tiver disponibilidade de vagas. O último concurso não estabeleceu nota de corte, ou seja, não há número estabelecido de candidatos a ser convocados.

 A greve dos professores afetou o calendário escolar de 2013. O ano letivo só deverá ser concluído em janeiro do ano que vem. No total, os 430 mil estudantes perderam aulas.

 Os profissionais reivindicam reajuste salarial de 10%, além de mais investimentos para a educação, posse dos aprovados no concurso público de 2010 em Mato Grosso e inclusão da hora-atividade para os professores contratados.

 Segundo Ságuas Moraes, não há motivo para que os profissionais parem as atividades por causa da remuneração. “Em Mato Grosso, estamos pagando acima do piso nacional, que é R$ 1.569 para nível médio e R$ 2.353 para nível superior”, argumentou.

 No início do mês, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) considerou a greve abusiva e determinou que os profissionais voltassem ao trabalho, porém, a decisão não foi acatada. O Sintep informou que iria recorrer.
 





Fonte: Do G1 MT

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