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Duas fazendas desmatam de forma irregular a TI Maraiwatsede
ONG avalia avanço de soja sobre terras indígenas em Mato Grosso
De 78 terras indígenas catalogadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) em Mato Grosso, pelo menos 30 estão em cidades que cultivam mais de 10 mil hectares de soja. A informação está em pesquisa realizada durante o mês de julho e divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis (CMA) da organização não governamental Repórter Brasil.
A pesquisa avaliou o avanço da produção de soja sobre terras indígenas no estado. Segundo o relatório, problemas como desmatamento, desertificação e contaminação de solos e de água têm afetado diversas reservas na região.
Localizada no nordeste de Mato Grosso, a Terra Indígena (TI) Maraiwatsede é uma das mais afetadas pelo avanço de plantações de soja, de acordo com a pesquisa. A reserva tem 90% de seu território ocupado irregularmente por fazendeiros e posseiros não indígenas. A maior parte deles está envolvido com criação de gado ou produção de soja e arroz, segundo o relatório.
A ONG ainda cita a análise deste ano do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAE) do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que indica a derrubada de 45% de mata original na TI Maraiwatsede.
De acordo com a Repórter Brasil, duas fazendas de soja são as maiores responsáveis pelo desmatamento irregular na região. A ONG lembra que os proprietários foram multados diversas vezes pelo Ibama, além de terem recebido denúncia do Ministério Público Federal (MPF).
A situação também é delicada nas terras indígenas Sangradouro, Paresi Irantxe e Nambikwara, que começaram a cultivar soja em parceria com fazendeiros e também são questionadas por autoridades, segundo a pesquisa.
O Mato Grosso é o maior produtor de grãos de soja no Brasil, lembra o relatório. Segundo dados de 2008 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44 das 141 cidades do estado não cultivam ou não têm registro do cultivo de soja.
A pesquisa avaliou o avanço da produção de soja sobre terras indígenas no estado. Segundo o relatório, problemas como desmatamento, desertificação e contaminação de solos e de água têm afetado diversas reservas na região.
Localizada no nordeste de Mato Grosso, a Terra Indígena (TI) Maraiwatsede é uma das mais afetadas pelo avanço de plantações de soja, de acordo com a pesquisa. A reserva tem 90% de seu território ocupado irregularmente por fazendeiros e posseiros não indígenas. A maior parte deles está envolvido com criação de gado ou produção de soja e arroz, segundo o relatório.
A ONG ainda cita a análise deste ano do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAE) do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que indica a derrubada de 45% de mata original na TI Maraiwatsede.
De acordo com a Repórter Brasil, duas fazendas de soja são as maiores responsáveis pelo desmatamento irregular na região. A ONG lembra que os proprietários foram multados diversas vezes pelo Ibama, além de terem recebido denúncia do Ministério Público Federal (MPF).
A situação também é delicada nas terras indígenas Sangradouro, Paresi Irantxe e Nambikwara, que começaram a cultivar soja em parceria com fazendeiros e também são questionadas por autoridades, segundo a pesquisa.
O Mato Grosso é o maior produtor de grãos de soja no Brasil, lembra o relatório. Segundo dados de 2008 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44 das 141 cidades do estado não cultivam ou não têm registro do cultivo de soja.
Fonte:
GLOBO AMAZÔNIA
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/85824/visualizar/
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