Pedido de busca e apreensão é descabido, reage Taques

O candidato ao Senado Pedro Taques (PDT) classificou como descabida e sem fundamento a tentativa do PP ter acesso aos arquivos do Ministério Público e a emails de promotores. “Admira-me muito um ex-presidente da OAB, conhecedor do direito, ter prestado esse desserviço”, atacou o ex-procutador, numa crítica ao assessor jurídico da coligação “Mato Grosso Progressista”, Francisco Faiad, que ajuizou uma medida cautelar de busca e apreensão contra alguns promotores, que supostamente estariam fazendo campanha o pedetista.

Conforme a ação, eles estariam, inclusive, incentivando a arredação de fundos, por isso, Faiad solicitou busca e apreensão de HDs dos computadores do MP e dos notebooks pessoais dos promotores e procuradores. O caso foi parar nas mãos do magistrado federal César Bearsi, que negou deferimento. Para o magistrado, os advogados do PP devem explicar melhor origem das provas.

Além disso, ele ressalta que o teor de emails apresentados "demonstram, quando muito, a apreciação de alguns membros do Ministério Público por um ex-colega de profissão, não justificando a medida extrema que foi pedida".

Na cautelar, são citados como “cabos eleitorais” de Taques, César Danilo Ribeiro de Novaes, Vinícius Gahyva Martins, Domingos Sávio de Barros Arruda, Marcelo dos Santos Alves Corrêa, José Antônio Borges Pereira e Roberto Aparecido Turim,todos promotores, além do procurador Paulo Prado. “Há muitos que me apoiam como pessoa e não olhando ao meu partido ou outro. Estão tentando desenhar um cenário de engajamento político entre os promotores que não existe”, contrapõe Taques.