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Economia
Segunda - 27 de Setembro de 2010 às 14:59

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A realidade das indústrias de arroz no Estado de Mato-Grosso é positiva em relação à empregabilidade e qualidade da produção. Atualmente são 35 beneficiadoras do grão ativas no Estado, gerando 400 empregos diretos. A estimativa é de que a safra 2009/2010 seja de 800 mil toneladas de grãos de arroz.

O vice-presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) e diretor do Sindicato de Alimentos de Rondonópolis e da Região Sul (Siar-Sul), Mauro Cabral de Morais, expôs durante o IV Seminário de Cultura de Arroz de Terras Altas do Estado de Mato Grosso, em Cuiabá, que em cinco anos o Estado melhorou 18% na qualidade da produção de grãos inteiros e por dois anos consecutivos a viabilidade de cultivo do arroz é acima da média para o produtor.

Por outro lado, Mauro conta que 70% da produção do grão são exportados para fora do Estado, que possui um baixo estoque de arroz de casca. “Precisamos de uma melhor infraestrutura (estradas), fundos de pesquisas e desenvolvimento do setor de rizicultura, segurança e a evasão do arroz em casca para outros Estados”, explica.

Mauro revela também os desafios que a indústria de arroz em Mato-Grosso precisa superar para que ocorra um acrescimento no setor. “Precisamos investir em estrutura de secagem e armazenagem do arroz, na renovação de maquinários, manter estoque para todo o ano, ter um capital de giro e inovar na gestão industrial”.

“O produtor de arroz no nosso Estado deve fazer ainda uma utilização de sementes certificadas, e também o uso de correto de novas técnicas (exemplos: uso de fertilizantes, rotação de cultura e renovação de pastos-lavoura e pecuária), sugeri Mauro. O seminário sobre o arroz foi realizado no dia 24 em Cuiabá.
 




Fonte: TVCA

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