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Internacional
Segunda - 27 de Setembro de 2010 às 18:40

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AP
O oceanógrafo Ian MacDonald (3º da dir. para esq.) contestou as estatísticas de limpeza divulgadas pelo governo american
O oceanógrafo Ian MacDonald (3º da dir. para esq.) contestou as estatísticas de limpeza divulgadas pelo governo american
Um pesquisador especialista em meio ambiente contestou nesta segunda-feira as estimativas do governo americano sobre o vazamento em um poço da BP no Golfo do México, ressaltando que mais da metade do petróleo derramado permanecia nas águas. Grande parte do petróleo derramado evaporou, foi incendiado ou recuperado na superfície, mas o restante, "mais de 50% do material derramado é duradouro, resistente a qualquer dissolução", afirma o oceanógrafo Ian MacDonald em um painel presidencial sobre o vazamento.

A análise de MacDonald, um renomado especialista em meio ambiente da Universidade do Estado da Flórida (sul), contrasta com as estatísticas divulgadas pelo governo americano, com as quais havia assegurado que cerca de 75% do petróleo derramado nessas águas havia desaparecido.

"A maior parte está agora enterrada em sedimentos litorâneos e marinhos", ressaltou MacDonald, que acrescentou que há "poucas evidências de que este material se deteriore antes de ser enterrado". O cientista assegura que cerca de 2,5 milhões de barris de petróleo - cerca de 400 milhões de litros - ainda estavam presentes no frágil ecossistema, de um total de 4,9 milhões de barris derramados no Golfo.

No início deste mês, autoridades anunciaram que o poço tinha sido definitivamente tapado, cinco meses depois da explosão da plataforma Deepwater Horizon da companhia britânica BP, que causou o vazamento.


 




Fonte: AFP

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