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Política
Terça - 28 de Setembro de 2010 às 14:15

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Como estão incluídos na categoria de cosméticos, os protetores e bloqueadores solares têm um custo elevado, o que acaba dificultando o acesso da população mais carente a um importante mecanismo de prevenção ao câncer de pele

Iniciando sua última semana de reuniões na campanha eleitoral, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) defendeu ontem (27) nos bairros Asa Branca, em Várzea Grande, e Novo Paraíso, em Cuiabá, a inclusão do filtro solar na categoria de medicamentos, o que vai implicar em menos impostos e na redução do custo do produto. O parlamentar explica que hoje os protetores e bloqueadores solares são classificados como cosméticos, onerando mais tributos.

Guilherme Maluf pontuou que Cuiabá e quase todas as cidades mato-grossenses têm o forte calor como característica natural e o protetor solar deve ser usado todos os dias para evitar doenças como o câncer de pele.

“Infelizmente, classificado como cosmético, o preço do filtro solar é muito alto, impossibilitando as classes menos favorecidas de adquirir esse importante mecanismo de proteção. Já apresentei um projeto de lei na AL para que os protetores e bloqueadores sejam classificados como medicamentos para que possamos começar a mudar essa realidade”, afirmou.

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o deputado informa que surgem aproximadamente 15 mil diagnósticos anuais de câncer de pele, destes, 1,5 mil em Cuiabá e Várzea Grande. 60% dos casos acontecem com mulheres com mais de 40 anos, a maioria delas vivem em cidades do interior ou na zona rural do Estado de Mato Grosso.





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