Mauro e Pivetta provam com documentos que denúncias são eleitoreiras

Com o objetivo de esclarecer alguns fatos inverídicos veiculados por adversários e, até mesmo pela imprensa local nos últimos dias, o candidato a governador pela coligação Mato Grosso Melhor Pra Você, Mauro Mendes (PSB), e seu vice, Otaviano Pivetta (PDT), concederam entrevista coletiva nesta segunda-feira (27.09).

Mauro Mendes classificou as constantes denúncias propagadas a seu respeito como falsas e eleitoreiras e uma tentativa covarde de manchar sua imagem na reta final da campanha eleitoral. "Estão pegando pequenas verdades e transformando em grandes mentiras".

CHEQUE

Entre as denúncias está a devolução de um cheque no valor de R$ 1.191.000,00. "Nunca existiu dívida, o cheque foi adulterado. Ele foi emitido em 2008 - conforme comprova a série numeral do cheque - a terceiros como caução [garantia de negócio] sem a data e não estava nominal", disse Mauro.

"Contudo, numa demonstração clara de tentativa de exploração política, o cheque foi apresentado à imprensa agora com data de 2010 numa falsificação grosseira, sendo que a letra e cor de caneta da data e do nome diferem da assinatura e do valor", finalizou.

A assessoria jurídica de Mauro Mendes já entrou com uma medida cautelar de antecipação de exibição de provas para elucidar o caso o mais rápido possível. Mauro ainda autorizou a abertura de seu sigilo telefônico com a finalidade de provar que nunca conversou com a portadora do cheque.

IMPOSTOS

Outra denúncia providencial no período eleitoral, ressaltou Mauro, refere-se à matéria veiculada pelo jornal Folha do Estado, na edição do último domingo (26). Segundo a matéria, o candidato, por meio de sua empresa, possui dívida com cinco prefeituras de Mato Grosso de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

A reportagem alegou ter recebido um documento de dívida da prefeitura de Jauru. "O documento foi emitido em agosto, durante o período eleitoral, e de um prefeito ligado à coligação de um adversário. Mais uma tentativa clara de utilização eleitoreira", apontou Mauro.

Durante a coletiva, a assessoria jurídica da empresa Global Energia Elétrica apresentou nota à imprensa e documentação comprovando que a empresa de Mauro Mendes nada tem a ver com a dívida. A Global assumiu a responsabilidade do negócio em Jauru.

"Realmente constituímos um consórcio técnico de trabalho com a Global Energia, não de personalidade jurídica. Assim, de forma individualizada, construímos linhas de transmissão em regiões diferentes. Na minha região, que foi Nova Mutum, está tudo certo", declarou Mauro Mendes.

COOPERLUCAS

A coligação adversária também veiculou inserções no espaço gratuito de televisão para fazer acusações ao candidato a vice-governador, Otaviano Pivetta, sobre o Caso Cooperlucas.

Em julho deste ano, a Justiça Federal condenou oito pessoas por envolvimento neste caso, entre eles Pedro Pereira e Paulo Bezerra - irmão de Carlos Bezerra (PMDB). Os dois condenados sempre foram apontados por Pivetta como os mentores de denúncias caluniosas que envolveram seu nome ao caso, durante 13 anos, para tentar desviar a atenção das investigações policiais.

"Mas a verdade é que fui acionado, por meio de um abaixo assinado de produtores de Lucas do Rio Verde, para interferir na ação dessas duas pessoas que estavam passando a perna nos produtores". Durante a coletiva, Pivetta apresentou a cópia de mais de 30 cheques devolvidos, emitidos à época por Paulo Bezerra aos produtores da região, totalizando mais de R$1,4 milhão.

Pivetta apresentou ainda uma declaração da Cooperativa que atesta que ele nunca foi diretor ou sequer conselheiro da instituição.