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Várzea Grande: atendimento de pacientes com câncer está parado
Pacientes que precisam de tratamento contra o câncer de colo de útero estão sem atendimento há 1 mês em Várzea Grande. A única ginecologista que atende no Centro Integrado da Mulher (CIM) está de licença e, cerca de 50 mulheres, estão desassistidas.
A maior preocupação, segundo a diretora da unidade Maria Alice Ramos, é que em alguns casos, se não ocorrer intervenção imediata, as lesões podem se agravar rapidamente para um câncer. "As lesões precursoras (que antecedem o aparecimento do câncer), se não tratadas, podem levar ao aparecimento da doença. Em muitos casos, quando esta lesão está avançada, é preciso intervenção imediata".
Os casos mais graves, segundo ela, são encaminhados para Cuiabá, quando há vagas. Mas muitas mulheres correm riscos irreparáveis. Se estiver muito avançado, a doença pode levar à morte. Segundo a própria diretora da unidade, a contratação de um novo profissional para o CIM foi solicitada para a Secretaria Municipal de Saúde, porém, só poderá ser feita após o período eleitoral.
Prevenção - A prevenção pode ser feita usando preservativos (camisinha) durante a relação sexual, para evitar o contágio do vírus HPV (vírus do papiloma humano). Estudos epidemiológicos mostram que a infecção pelo vírus é muito comum e atinge 25% das mulheres brasileiras. Porém, somente uma pequena fração (entre 3% a 10%) dessas mulheres infectadas desenvolverá câncer do colo do útero.
Detecção - O diagnóstico precoce da doença é feito através do exame Papanicolau, popularmente conhecido por "preventivo". É estimado que uma redução de cerca de 80% da mortalidade por esse câncer pode ser alcançada com a realização deste procedimento em mulheres na faixa etária de 25 a 65 anos, seguido do tratamento das lesões precursoras. Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve submeter-se ao procedimento anualmente. Ele é realizado gratuitamente em todas as unidades de saúde, podendo até ser agendado antecipadamente.
De acordo com o Inca, em 2009, Mato Grosso realizou 159 mil exames, o equivalente a 77% do número esperado, que era de 205 mil exames. Isso quer dizer que 46 mil mulheres não realizaram o procedimento.
Sintomas - Na fase clínica ocorre sangramento vaginal antes ou após a relação sexual; dor abdominal; sangramento ou dificuldade de urinar; dificuldade ou sangramento ao evacuar; dificuldade na relação sexual (dor); corrimento vaginal.
O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os mais comuns estão a cirurgia e a radioterapia. Porém, o método escolhido dependerá do estado da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade e desejo de ter filhos.
A maior preocupação, segundo a diretora da unidade Maria Alice Ramos, é que em alguns casos, se não ocorrer intervenção imediata, as lesões podem se agravar rapidamente para um câncer. "As lesões precursoras (que antecedem o aparecimento do câncer), se não tratadas, podem levar ao aparecimento da doença. Em muitos casos, quando esta lesão está avançada, é preciso intervenção imediata".
Os casos mais graves, segundo ela, são encaminhados para Cuiabá, quando há vagas. Mas muitas mulheres correm riscos irreparáveis. Se estiver muito avançado, a doença pode levar à morte. Segundo a própria diretora da unidade, a contratação de um novo profissional para o CIM foi solicitada para a Secretaria Municipal de Saúde, porém, só poderá ser feita após o período eleitoral.
Prevenção - A prevenção pode ser feita usando preservativos (camisinha) durante a relação sexual, para evitar o contágio do vírus HPV (vírus do papiloma humano). Estudos epidemiológicos mostram que a infecção pelo vírus é muito comum e atinge 25% das mulheres brasileiras. Porém, somente uma pequena fração (entre 3% a 10%) dessas mulheres infectadas desenvolverá câncer do colo do útero.
Detecção - O diagnóstico precoce da doença é feito através do exame Papanicolau, popularmente conhecido por "preventivo". É estimado que uma redução de cerca de 80% da mortalidade por esse câncer pode ser alcançada com a realização deste procedimento em mulheres na faixa etária de 25 a 65 anos, seguido do tratamento das lesões precursoras. Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve submeter-se ao procedimento anualmente. Ele é realizado gratuitamente em todas as unidades de saúde, podendo até ser agendado antecipadamente.
De acordo com o Inca, em 2009, Mato Grosso realizou 159 mil exames, o equivalente a 77% do número esperado, que era de 205 mil exames. Isso quer dizer que 46 mil mulheres não realizaram o procedimento.
Sintomas - Na fase clínica ocorre sangramento vaginal antes ou após a relação sexual; dor abdominal; sangramento ou dificuldade de urinar; dificuldade ou sangramento ao evacuar; dificuldade na relação sexual (dor); corrimento vaginal.
O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os mais comuns estão a cirurgia e a radioterapia. Porém, o método escolhido dependerá do estado da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade e desejo de ter filhos.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/85421/visualizar/
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