A Câmara Municipal de Dourados (MS) formou uma comissão para processar o prefeito afastado Ari Artuzi (sem partido), preso há 27 dias acusado de chefiar um suposto esquema de fraudes e desvios de verbas da prefeitura. Porém, a comissão será chefiada por dois vereadores que também foram presos e denunciados à Justiça por suspeita de participação nos crimes. Eles ganharam liberdade no início de setembro. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Os vereadores envolvidos no esquema são o presidente da comissão, José Carlos Cimatti Pereira (PSB), e o relator, Marcelo Barros (DEM). O grupo, que também inclui o suplente Cido Medeiros (DEM), terá 90 dias para decidir se pede a cassação do prefeito. Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, o processo de cassação está relacionado à apresentação, no dia 13 de setembro, do relatório de uma CPI convocada para investigar denúncias de fraude na área da Saúde. A escolha dos membros da comissão, segundo a assessoria, seguiu o Regimento Interno, que define indicação por bancadas e sorteio.
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