Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Paulo Maluf perde ação contra ex-chefe do SNI
O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) perdeu ação na Justiça contra o general Newton Cruz, chefe do SNI no período entre 1977 e 1983. Maluf contesta afirmação de Cruz de que teria proposto o assassinato de Tancredo Neves, e pedia indenização por danos morais.
Newton Cruz sustenta que, às vésperas da vitória de Tancredo, em 1985, Maluf o procurou em sua casa, e os dois tiveram uma conversa reservada. Nela, o ex-prefeito de São Paulo, que disputava a Presidência, teria sugerido a morte de seu oponente político naquela ocasião.
"Ele veio com uma conversa de que era preciso fazer alguma coisa para evitar que ele tomasse posse", afirmou Cruz, em entrevista para a Globo News, neste ano.
O pedido de Maluf foi negado por unanimidade pelos três desembargadores que compõem a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, órgão de segunda instância.
Para eles, ficou provado que Maluf esteve na casa de Cruz e que os dois tiveram uma conversa a portas fechadas. Inicialmente, Maluf negava ter ido ao encontro do general.
O desembargador relator Fabio Dutra sustentou que, por ter sido uma conversa fechada, vale a palavra de um contra o outro.
Em seu voto, lembrou as acusações de corrupção contra Maluf ao longo dos anos, ao citar que a imagem pública do político "não raramente, está associada a fatos que não lembram a conduta de um cidadão exemplar".
O advogado de Maluf, Sílvio Garrido, disse que vai recorrer da decisão no STJ.
"Há um equívoco na caracterização do dano moral", afirmou.
Advogado do general, Clóvis Sahione disse considerar a decisão judicial "muito fundamentada", por Maluf não ter apresentado meios para derrubar a versão de Cruz.
"O Maluf não disse qual foi o teor da conversa. Primeiro, ele negou que tivesse ido à casa do general, e várias pessoas testemunharam que ele esteve lá. Aí, ele já mentiu. Perdeu a credibilidade", disse o advogado.
Newton Cruz sustenta que, às vésperas da vitória de Tancredo, em 1985, Maluf o procurou em sua casa, e os dois tiveram uma conversa reservada. Nela, o ex-prefeito de São Paulo, que disputava a Presidência, teria sugerido a morte de seu oponente político naquela ocasião.
"Ele veio com uma conversa de que era preciso fazer alguma coisa para evitar que ele tomasse posse", afirmou Cruz, em entrevista para a Globo News, neste ano.
O pedido de Maluf foi negado por unanimidade pelos três desembargadores que compõem a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, órgão de segunda instância.
Para eles, ficou provado que Maluf esteve na casa de Cruz e que os dois tiveram uma conversa a portas fechadas. Inicialmente, Maluf negava ter ido ao encontro do general.
O desembargador relator Fabio Dutra sustentou que, por ter sido uma conversa fechada, vale a palavra de um contra o outro.
Em seu voto, lembrou as acusações de corrupção contra Maluf ao longo dos anos, ao citar que a imagem pública do político "não raramente, está associada a fatos que não lembram a conduta de um cidadão exemplar".
O advogado de Maluf, Sílvio Garrido, disse que vai recorrer da decisão no STJ.
"Há um equívoco na caracterização do dano moral", afirmou.
Advogado do general, Clóvis Sahione disse considerar a decisão judicial "muito fundamentada", por Maluf não ter apresentado meios para derrubar a versão de Cruz.
"O Maluf não disse qual foi o teor da conversa. Primeiro, ele negou que tivesse ido à casa do general, e várias pessoas testemunharam que ele esteve lá. Aí, ele já mentiu. Perdeu a credibilidade", disse o advogado.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/85157/visualizar/
Comentários