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Segundo o pai da vítima, filho não citou o nome da outra criança. Polícia ainda procura arma de onde partiu o disparo.
Colega ofereceu munição para garoto baleado em escola
Letícia Macedo/G1
Inconsoláveis, pais de garoto baleado em escola de Embu conversaram com a imprensa na manhã desta sexta-feira (1º)
Pai do garoto que foi baleado dentro da sala de aula de uma escola em Embu, na Grande São Paulo, o assistente administrativo Dennys Winston Ricci dos Santos afirmou na manhã desta sexta-feira (1º) que um colega de escola ofereceu uma bala ou “até uma arma” para o seu filho, Miguel Ricci, de 9 anos. O menino morreu na quarta-feira (29).
Na última terça-feira (28), Miguel disse à mãe que tinha um segredo para lhe contar. “Um menino da classe quer me dar uma bala de revólver. Ele pode me dar até uma arma”, teria dito o filho à mãe. A mãe ficou preocupada e disse ao filho que ele é “um servo de Deus e não precisaria de nada disso”. Miguel não citou o nome do colega de escola que teria oferecido a munição a ele.
Muito abalado e chorando muito, o pai falou sobre a dor que está sentindo. “A dor é intensa demais. Vai ser um vazio muito grande”, disse Dennys.
Nesta manhã, Célia Burim, avó de um garoto de 9 anos que estuda com a mesma professora de Miguel na Escola Adventista de Embu, afirmou que seu neto, em meados de agosto, chegou em casa com um bala no estojo. O garoto não sabe dizer quem a colocou no seu material escolar. “Falamos para ele [para criança] que aquilo era perigoso. Ao analisarmos a bala, vimos um número inscrito e nos informaram que era relativo a uma arma de caça”, afirmou Célia.
A avó disse que enviou a bala para a professora e mandou um recado falando da gravidade do caso. A professora disse que iria verificar, mas a família não obteve retorno. Ao tomar conhecimento da morte de Miguel, a avó disse que quer colaborar com a polícia. “Eu deveria ter cobrado uma resposta da escola”, disse Célia Burim.
Perguntado sobre a bala encontrada no estojo do neto de Célia, o advogado da Escola Adventista de Embu, Lélio Lellis, evitou comentar o assunto e disse que tudo será apurado. "A escola colabora e vai colaborar sempre para buscar a verdade. Vamos esperar". Ele pediu "um pouco de calma e paciência" em relação à morte de Miguel.
A mãe de Miguel, ao tomar conhecimento do incidente, afirmou aos jornalistas que a tragédia poderia ter sido evitada se tivessem investigado o caso.
O pai disse que conversou com o diretor da Escola Adventista de Embu após o ocorrido. Seu filho não teria dito o nome de quem lhe feriu. “Ele tentou o proteger até a última hora”, observou.
“Nós ouvimos dizer que a sala foi lavada. A família ficou muito chateada, porque o diretor disse que a sala estava preservada”, declarou.
Os pais ainda não vieram depor na delegacia Seccional de Taboão da Serra, mas o delegado Carlos Eduardo Ceroni deve ouvi-los ainda nesta sexta-feira. Nesta manhã, vários funcionários da escola estavam na delegacia para prestar esclarecimentos. Até as 11h desta sexta, a polícia ainda não havia localizado a arma do crime.
Na última terça-feira (28), Miguel disse à mãe que tinha um segredo para lhe contar. “Um menino da classe quer me dar uma bala de revólver. Ele pode me dar até uma arma”, teria dito o filho à mãe. A mãe ficou preocupada e disse ao filho que ele é “um servo de Deus e não precisaria de nada disso”. Miguel não citou o nome do colega de escola que teria oferecido a munição a ele.
Muito abalado e chorando muito, o pai falou sobre a dor que está sentindo. “A dor é intensa demais. Vai ser um vazio muito grande”, disse Dennys.
Nesta manhã, Célia Burim, avó de um garoto de 9 anos que estuda com a mesma professora de Miguel na Escola Adventista de Embu, afirmou que seu neto, em meados de agosto, chegou em casa com um bala no estojo. O garoto não sabe dizer quem a colocou no seu material escolar. “Falamos para ele [para criança] que aquilo era perigoso. Ao analisarmos a bala, vimos um número inscrito e nos informaram que era relativo a uma arma de caça”, afirmou Célia.
A avó disse que enviou a bala para a professora e mandou um recado falando da gravidade do caso. A professora disse que iria verificar, mas a família não obteve retorno. Ao tomar conhecimento da morte de Miguel, a avó disse que quer colaborar com a polícia. “Eu deveria ter cobrado uma resposta da escola”, disse Célia Burim.
Perguntado sobre a bala encontrada no estojo do neto de Célia, o advogado da Escola Adventista de Embu, Lélio Lellis, evitou comentar o assunto e disse que tudo será apurado. "A escola colabora e vai colaborar sempre para buscar a verdade. Vamos esperar". Ele pediu "um pouco de calma e paciência" em relação à morte de Miguel.
A mãe de Miguel, ao tomar conhecimento do incidente, afirmou aos jornalistas que a tragédia poderia ter sido evitada se tivessem investigado o caso.
O pai disse que conversou com o diretor da Escola Adventista de Embu após o ocorrido. Seu filho não teria dito o nome de quem lhe feriu. “Ele tentou o proteger até a última hora”, observou.
“Nós ouvimos dizer que a sala foi lavada. A família ficou muito chateada, porque o diretor disse que a sala estava preservada”, declarou.
Os pais ainda não vieram depor na delegacia Seccional de Taboão da Serra, mas o delegado Carlos Eduardo Ceroni deve ouvi-los ainda nesta sexta-feira. Nesta manhã, vários funcionários da escola estavam na delegacia para prestar esclarecimentos. Até as 11h desta sexta, a polícia ainda não havia localizado a arma do crime.
Fonte:
Do G1
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/85142/visualizar/
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