Equador muda cúpula da Polícia após motim contra presidente
O Governo do Equador mudou toda a direção da Polícia do país, da qual saíram seis generais, depois que membros desse corpo se rebelaram na quinta-feira e sequestraram o presidente Rafael Correa, disse à agência Efe uma fonte policial.
"Agora há uma nova cúpula", composta por quatro generais que estão há menos tempo na ativa que os militares que saíram da Polícia, indicou o funcionário.
Durante o dia nesta sexta-feira, o comandante geral da Polícia, Freddy Martínez, anunciou que deixaria seu cargo e será substituído por Patrício Franco, segundo o ministro do Interior, Gustavo Jalkh.
Com a promoção de Franco, os generais que tinham categoria superior à dele e que trabalhavam estreitamente com Martínez abandonaram também o serviço ativo da Polícia, explicou a fonte.
Os quatro membros da nova direção visitarão nas próximas horas o corpo de Froilan Jiménez, agente que morreu enquanto participava da operação para tirar o presidente do Equador, Rafael Correa, do hospital onde estava retido pelos amotinados na quinta-feira.
O agente está sendo velado na sede do Grupo de Intervenção e Resgate (GIR), o corpo policial de elite ao qual pertencia.
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