Marina comemora quebra de plebiscito entre adversários
Convicta de que irá obter nas urnas uma vaga no segundo turno, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, disse neste sábado acreditar ter conseguido acabar com o "plebiscito" entre PT e PSDB, abrindo uma nova alternativa para o eleitor na votação de domingo.
A candidata, que apesar do crescimento nas últimas pesquisas permanece em terceiro lugar na corrida presidencial atrás de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), crê que será a grande surpresa da eleição graças ao que chamou de uma "onda verde" que teria se espalhado pelo país.
"O ponto positivo é que quebramos o plebiscito e agora existe um processo político", disse Marina a jornalistas após carreta no Rio, onde, segundo as últimas pesquisas, teria ultrapassado o candidato tucano na reta final da campanha e estaria em segundo lugar.
"Espero que haja uma grande mobilização no país inteiro para que a gente possa, com justiça, debater com profundidade o que interessa para o Brasil", acrescentou a ex-ministra do Meio Ambiente, que ainda neste sábado vai a Diamantina (MG).
A candidata do PV, que durante a campanha acusou os adversários de difundirem boatos entre si e também contra ela, afirmou acreditar que o eleitor não será influenciado por ataques, mas que votará de acordo com os projetos apresentados.
"O povo brasileiro aprendeu a querer os fatos, e os fatos ninguém pode negar. O fato é que agora nós temos um processo político que vai colocar duas mulheres no segundo turno, e o Brasil sabe que eu sou o segundo turno competitivo, em condições de competir com a Dilma de igual para igual, porque vai ser uma nova eleição", disse a candidata, que votará no domingo no Acre, seu Estado natal, e depois acompanha a apuração em São Paulo.
Segundo a campanha, Marina está em primeiro lugar no Distrito Federal e passou Serra na Bahia, no Rio de Janeiro, no Amazonas e em Belém. Em Belo Horizonte, há empate com Dilma.
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