"Eu não vejo necessidade para ter vice, porque vice foi uma coisa que se criou na época que o presidente mudava de País de navio. Na verdade, vice ficou como uma figura para composição política", disse.
O candidato voltou a criticar a posição de sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT) sobre a questão do aborto. "A Dilma deu entrevistas dizendo que era a favor do aborto e depois começou a escorregar. O mais grave nisso não é a decisão, é a ambiguidade. As pessoas tem que assumir o que pensam. Sempre tem quem gosta e quem não gosta. Eu tenho dificuldade de trabalhar com essas coisas ambíguas", enfatizou.
Em alusão ao jargão político que a candidata do PV, Marina Silva, vem usando na reta final da camapanha - "onda verde" - em referência à chegada ao segundo turno, Serra ressaltou mais uma vez que, ao contrário do que diz Marina, que o País é "verde e amarelo".
Durante entrevista, o presidenciável estava acompanhado do candidato ao governo pela sua chapa, Geraldo Alckmin. Os tucanos relembraram alguns momentos da campanha, trocaram elogios e pediram votos aos eleitores.
Descontraído em frente à câmera, Serra começou a falar sobre futebol, mas repensou e preferiu não continuar. "Ia falar de um time que não é o meu, mas é melhor deixar para lá. Na véspera da eleição a gente não fala nada que pode dar uma interpretação errada porque não dá tempo de explicar depois", finalizou.
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