Policiamento é intensificado para combater os "crimes eleitorais"

Em média 2 policiais militares estão atuando em cada local de votação no Estado. As exceções são Primavera do Leste e Juara, onde o juiz eleitoral Wagner Plaza Machado Júnior recebeu ameaças de morte após determinar uma investigação por compra de votos. Em Cuiabá, além do efetivo nas ruas, outros 10 oficiais permanecem de plantão no 1º Batalhão da Polícia Militar e outros 70 agentes atuam a paisana nas proximidades dos colégios estaduais Presidente Médici e Liceu Cuiabano, no centro da cidade, e nos bairros CPA e Pedra 90.

Na 54ª Zona Eleitoral, localizada na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o movimento estava calmo. De acordo com o policial federal Souza, pela manhã não houve problema. "Aqui esta bem tranquilo. Quando algum suspeito é visto, logo ele se intimida com a presença da polícia. Acredito que na parte da tarde esse clima calmo se estenderá", explica. Para garantir a segurança e prestar socorro caso haja necessidade, alguns bombeiros também estavam no local. Já o movimento de eleitores estava grande, pois muitas famílias votaram juntas.

Até o final da manhã o saldo das eleições era tranquilo. Em Cuiabá quatro pessoas haviam sido detidas por crime de boca de urna. Já em Barra do Garças, dois adolescentes e um adulto foram flagrados tentando distribuir material de campanha e durante a madrugada uma pessoa foi detida por lançar panfletos eleitorais nos locais de votação. Na cidade a prática é ilegal depois da portaria dos juízes eleitorais da 9ª e da 47ª Zonas Eleitorais. Em Ribeirão Cascalheiras materiais que também seriam lançados às ruas foram apreendidos.