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Política
Segunda - 04 de Outubro de 2010 às 13:51
Por: Laura Nabuco e Jéssica Benitez

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O presidente o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Rui Ramos, avaliza a declaração do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, de que os recursos dos candidatos que tiveram os seus registros indeferidos pela lei da ficha limpa serão julgados antes do segundo turno, realizado em 31 de outubro. "Como ministro, ele não faria essa afirmação sem conhecimento", disse o desembargador.

Para o coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Antônio Cavalcanti, o Ceará, os fichas sujas não deveriam ter o direito de ser eleitos. "A palavra candidato vem de cândido que significa pureza. Um candidato ficha suja não é puro e por isso não tem direito de ser eleito", protestou. De acordo com o coordenador, este ano houve menos denúncias em comparação aos anos anteriores. No entanto, ele não atribui o "fenômeno" a uma redução nos casos de corrupção. "Na verdade a corrupção não diminuiu, esse resultado é porque os candidatos estão agindo mais sutilmente", afirmou.

Segundo ele, a central de plantão do MCCE, que funcionou durante todo este domingo na sede do Sintep e por telefone - veja aqui -,  recebeu dezenas de denúncias, mas apenas 20 vão se transformar em representações contra os candidatos que as cometeram. Entre as irregularidades mais comuns estão a compra de votos por meio da distribuição de combustível e de dinheiro. A prática de crimes eleitorais foi registrada apenas entre os candidatos aos cargos de deputado estadual e federal.
 




Fonte: RD News

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