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Internacional
Segunda - 04 de Outubro de 2010 às 16:54

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Os adolescentes dos EUA não são tão irresponsáveis como algumas pessoas pensam quando se trata de sexo. Segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira, eles são muito mais propensos a usar preservativos do que as pessoas com mais de 40 anos. A conclusão pode ajudar a orientar a política de saúde pública.

O estudo sobre sexo dos investigadores da Universidade de Indiana foi financiado pelo fabricante de preservativos Trojan Church & Dwight Co. e é a análise mais abrangente sobre comportamentos sexuais no país nos últimos 20 anos.

Alguns achados sensibilizaram as autoridades de saúde pública --uma em quatro atos sexuais envolvem o uso do preservativo. Entre os solteiros, esse valor é de uma em três.

O uso do preservativo é maior entre os negros norte-americanos e hispânicos que entre os brancos, e é menor entre pessoas com mais de 40 anos.

A pesquisa nacional realizada pela internet ouviu 5.865 americanos com idades entre 14 e 94 anos.

Os resultados, apresentados em nove estudos no "Journal of Sexual Medicine", desfaz o estereótipo de que os adolescentes são irresponsáveis quando se trata de sexo.

Apenas 14% dos rapazes de 14 anos de idade relataram qualquer tipo de relação sexual com uma parceira nos últimos três meses, mas quase 40% do sexo masculino de 17 anos de idade eram sexualmente ativos, disse o pesquisador da Universidade de Indiana, Dennis Fortenberry, acrescentando que os resultados do sexo feminino eram semelhantes.

Ele disse que muitos adolescentes atingem 18 anos de idade sem experiência sexual, mas entre aqueles que têm relações sexuais, o uso de preservativos é rotineiro.

"Neste estudo, entre 70% e 80% dos adolescentes relataram uso da camisinha na última relação sexual", disse Fortenberry.

"Isso indica que nós precisamos reconhecer o sucesso da saúde pública." 





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