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Eleições Brasil 2012
Segunda - 04 de Outubro de 2010 às 19:35

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Carlos Gandra / CLDF
José Reguffe (PDT) em foto no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) .
José Reguffe (PDT) em foto no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) .

O deputado distrital José Antônio Reguffe (PDT) foi, proporcionalmente, o deputado federal mais bem votado do país. Com 266.465 votos, ele atingiu 18,95% do total da votação no Distrito Federal. Reguffe credita sua expressiva votação à atuação em defesa da ética e da transparência.

“Eu acho que é resultado do mandato que eu fiz na Câmara Distrital. Acho que as pessoas podem criticar meu mandato por qualquer coisa, menos por uma: eu cumpri absolutamente todos os meus compromissos de campanha”, afirmou. “Acho que a população espera de um político honestidade e coerência. E eu consegui cumprir meu mandato com honestidade e coerência.”

Reguffe declarou ter gastado R$ 143,8 mil em sua campanha, a maior parte dos recursos, segundo ele, foram de doações de simpatizantes. "Eu fiz uma campanha simples. Não teve uma pessoa remunerada sequer, não teve comitê, carros de som, doação de empresário e foi sem caixa dois, isso eu posso dizer em alto e bom som."

Deputado distrital em primeiro mandato, Reguffe foi um dos poucos parlamentares a não ter o nome envolvido no escândalo da Operação Caixa de Pandora, que causou a prisão do ex-governador José Roberto Arruda. Mesmo antes do escândalo , Reguffe já era um dos principais opositores da administração Arruda.

“Eu considero esse episódio triste para todos, principalmente para a cidade de Brasília, que ficou estigmatizada Brasil afora. (...) Talvez tenha me beneficiado do ponto de vista eleitoral, mas não deve ser motivo de orgulho para ninguém”, disse.

Na Câmara Legislativa, Reguffe abriu mão dos salários extras, reduziu sua verba de gabinete e o número de funcionários. Ele tem 14 assessores a menos que os demais deputados, o que resulta em uma economiza de R$ 53 mil por mês aos cofres públicos. Tais inciativas causaram atritos com outros deputados distritais.

Formado em economia e jornalismo, o ex-líder estudantil começou a carreira política pedindo votos sozinho em bares, restaurantes, colégios e faculdades de Brasília. Nas duas primeiras tentativas, em 1998 e 2002, não conseguiu se eleger deputado distrital. Na terceira vez, em 2006, foi o terceiro mais votado. Elegeu-se com 25.805 votos.

Reguffe disse que terá atuação semelhante na Câmara dos Deputados. Na Câmara, ele afirmou que vai defender o voto facultativo, o fim da reeleição para cargos executivos e de apenas uma reeleição para o Legislativo, o voto distrital, a revogabilidade de mandatos (instrumento pelo qual qualquer eleitor pode pedir a perda de mandato de um parlamentar caso ele não cumpra os compromissos de campanha assumidos), a proibição de doações privadas às campanhas políticas e a instituição do financiamento público de campanha.





Fonte: Do G1

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