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Sexta - 20 de Setembro de 2013 às 14:22

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A equipe da produtora “Plano B Filmes” esteve em Diamantino, nesta sexta-feira (20.09), para gravar cenas e relatos sobre a “Expedição Langsdorff”, que ocorreu entre 1821 e 1829, uma expedição russa comandada pelo barão Georg Heinrich Langsdorff percorrendo as então províncias do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Pará.

O objetivo da expedição foi de promover "descobertas científicas, investigações geográficas, estatísticas e o estudo de produtos desconhecidos no comércio", a viagem foi patrocinada pelo Tzar russo Alexandre I e contou com a participação de vários artistas, botânicos, naturalistas e cientistas.
O documentário intitulado “Notas de Langsdorff – Expedição Mato Grosso” será em cinco capítulos, cada um com cinco minutos, exibido no mês de outubro pela TV Assembleia.
A expedição que passou seis meses em Diamantino no ano de 1828 será detalhadamente explorada pelo documentário que mostrará as intempéries encontradas no trajeto, especialmente as doenças tropicais que não impediram a produção de mais de duas mil páginas de anotações manuscritas, diários, desenhos, aquarelas e registros cartográficos.

Para narrar toda história da expedição em Diamantino o assessor de cultura Jovenil Antônio dos Santos foi entrevistado pela equipe de reportagem.
O documentário mostrará cenas gravadas na Casa Memorial dos Viajantes e no Circuito Estrada do Rei Caminho dos Diamantes, com imagens da Serra Calçada.
OS PERSONAGENS DA EXPEDIÇÃO:

Barão Langsdorff – Georg Heinrich von Langsdorff nasceu na Alemanha, em 1774. Langsdorff partiu com a expedição em 1824, rumo à província de Minas Gerais. No último trecho da viagem, ao longo do rio Juruena, Langsdorff adoeceu gravemente, perdendo a consciência de si. Junto ao restante da expedição, retornou ao Rio de Janeiro em março de 1829, de onde partiu definitivamente para a Europa. Sem se recuperar completamente da doença, Langsdorff morreu em 1852, em Freiburg, no sul da Alemanha.
Johann Moritz Rugendas – Rugendas nasceu em 1802, em Augsburgo, na Baviera. Cursou a Academia de Belas-Artes de Munique, especializando-se na arte do desenho. O artista acompanhou a excursão à província de Minas Gerais, mas em 1825 abandonou o grupo por conflitos com Langsdorff. Levando consigo cerca de 500 aquarelas produzidas ao longo do trajeto.

Aimé-Adrien Taunay – Nascido em Paris, em 1803, Taunay chegou ao Brasil com 15 anos de idade. Após a saída de Rugendas da expedição Langsdorff, Taunay foi contratado como primeiro-desenhista, em 1825, e acompanhou Langsdorff ao longo das viagens de São Paulo ao Mato Grosso. Ambos partiram de Cuiabá para Vila Bela da Santíssima Trindade para, dessa cidade, darem início a navegação até o Amazonas.

Hercules Florence – Florence nasceu em Nice, em 1804. Florence não apenas executou um grande número de desenhos durante a expedição, de 1825 até 1828, mas também catalogou a coleção das obras deixadas por Rugendas e Taunay. A publicação de seus diários, na França e no Brasil, ocorreu em 1875 e 1876. Após o término da expedição e o retorno ao Rio de Janeiro, o artista se fixou no Brasil e se estabeleceu na Vila São Carlos (atual Campinas), onde se casou e constituiu família, morrendo em 1879.
Néster Gavrílovitch Rubtsov – Nascido em 1799, chegou ao Brasil em maio de 1822, contratado como responsável pelas observações astronômicas e magnéticas durante a expedição. Também estava destinado ao encargo de confecção dos mapas e plantas das regiões visitadas. Rubtsov foi o braço direito de Langsdorff durante a expedição.
 





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