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Eleições MT 2012
Terça - 05 de Outubro de 2010 às 16:52
Por: Antonielle Costa

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Serys Slhessarenko e Carlos Abicalil: derrota em dose dupla no PT de Mato Grosso
Serys Slhessarenko e Carlos Abicalil: derrota em dose dupla no PT de Mato Grosso

A senadora Serys Slhesarenko (PT) admitiu, nesta terça-feira (5), que tanto ela quanto o seu companheiro de partido, o deputado federal Carlos Abicalil (PT), obtiveram os maiores prejuízos político-eleitorais no pleito de domingo (3), em Mato Grosso.

Ambos fracassaram na disputa por cargos na Câmara Federal e no Senado, respectivamente. Serys teve 78.543 votos e ficou na primeira suplência de Ságuas Moraes. Abicalil terminou na terceira posição, com 533.280 votos.

Ao MidiaNews, a senadora petista explicou que a imposição da candidatura de Abicalil ao Senado contribuiu para sua derrota na urnas. Na sua opinião, a grande maioria dos eleitores não conseguiu assimilar seu nome como candidata à Câmara Federal e que ela não disputava a reeleição. Abicalil saiu vitorioso nas polêmicas prévias internas do PT, realizadas em abril passado e que indicaram o candidato da sigla ao Senado.

"Sem que as pessoas tomam decisões erradas, acontece isso. Ele [Abicali] tomou uma atitude equivocada, ao impor sua candidatura ao Senado. Ambos saímos perdendo, pois ele tinha condições de se reeleger deputado federal e eu, senadora. A decisão foi dele e, em nenhum momento, eu quis isso. No final, acabou afetando minha candidatura", disse a senadora.

Serys afirmou que não conseguiu passar a mensagem aos eleitores de que era candidata a deputada federal, fator que influenciou na sua derrota. "As pessoas clamavam por minha candidatura ao Senado e não acreditaram que eu não disputava a reeleição. Tive que explicar isso para milhares de eleitores e acabei não conseguindo mostrar isso à população", afirmou.

Segundo a petista, outro fator que influenciou em sua votação foi a falta de recursos financeiros. "Fiz uma campanha pé no chão e sem muitos recursos. Além disso, comecei mais tarde em relação aos demais candidatos e não consegui percorrer o interior. Não paguei cabo eleitoral; em grande parte dos municípios, não tinha nem carro de som. Foi uma campanha muito árdua e difícil, por falta de condições", observou.

Futuro político

A senadora afirmou que cumprirá seu mandato até o dia 31 de janeiro e que o "futuro a Deus pertence". "Temos muitas matérias para votar ainda no Senado. Em novembro, vou chefiar uma missão na China, onde vamos discutir as mudanças climáticas envolvendo florestas e água, dando continuidade ao meu trabalho. Tenho algumas propostas de consultorias, mas vou pensar nisso mais pra frente", revelou.

Campanha de Dilma

Serys afirmou que deverá se encontrar com a candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, para tratar de assuntos que envolvem a campanha dela em Mato Grosso, no segundo turno, nos próximos dias.

A senadora destacou que irá concentrar esforços para que Dilma tenha a melhor votação no Estado, diferentemente do primeiro turno.

"Os homens e as mulheres desse país precisam de oportunidades, de ter Dilma Rousseff na Presidência na República. Ela representa não só a continuidade política do presidente Lula, mas o avanço das políticas que ele vêm fazendo. Tenho a convicção do compromisso político dela com o Brasil", afirmou.






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