Com candidaturas sub judice, aumenta índice de votos nulos

O número de votos nulos em Mato Grosso é maior para vagas na Assembleia e Câmara porque 26 candidatos a deputado estadual e 10 a federal estão com seus registros sub judice. Assim, foram congelados 95,6 mil votos destinados a federal e 35,4 mil creditados a deputados estaduais. Entre os políticos que estão nesta situação aparece, por exemplo, o deputado federal Pedro Henry (PP), que disputou a reeleição.

O progressista conquistou mais de 81,4 mil votos, mas teve a inelegibilidade declarada pelo TRE devido a condenações por suposta de compra de votos e abuso de poder econômico. Ele interpôs recursos no TSE e pode ganhar o direito de desfrutar o cargo. Neste caso, ele entraria no lugar de Nilson Leitão (PSDB) e, assim, o PP emplacaria dois deputados federais: Henry e Eliene Lima (PP) – veja mais aqui.

A mesma situação ocorre no caso dos políticos que disputaram as 24 cadeiras na Assembleia Legislativa. Neste caso, dos mais de 1,6 milhão de votos, 60.783 mil foram brancos e 68.274 mil foram anulados. Conforme o TRE, estão “congelados” mais de 35,4 mil. O político com mais capilaridade eleitoral foi Gilmar Fabris (DEM).

Ele teve 20,8 mil votos e se conseguir reverter a sua inelegibilidade terá de aguardar a contabilização de seus votos com o quociente eleitoral para saber se consegue ou não emplacar o seu nome na Assembleia. A tendência é que Pedro Satélite (PPS) fique com a vaga – veja mais aqui.