Jaime Campos, Thelma, Nilson Leitão e Galindo se reúnem com José Serra

O senador Jaime Campos (DEM), o ex-senador Antero Paes de Barros, a deputada federal Thelma de Olvieira, o deputado federal eleito Nilson Leitão (todos do PSDB) e, o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), devem se reunir amanhã, em Brasília, com o candidato a presidente José Serra a fim de discutir estratégias para o segundo turno das eleições em Mato Grosso.

O candidato a governador do PSDB, Wilson Santos, que ficou em terceiro lugar nas eleições, não deve integrar a comitiva dos partidos de oposição ao governo Lula em Mato Grosso (PSDB, DEM, PTB, PDC, PRTB, PT do B, PSL), que vão formar uma aliança suprapartidária em âmbito estadual.

Todos os partidos devem indicar um representante para coordenar a mobilização no Estado. Pelo PSDB o coordenador deve ser Leitão. Jaime Campos coordenará pelo DEM. O PTB ainda não definiu quem será o coordenador, segundo fontes do partido informaram há pouco.

A reunião preparatória de líderes oposicionistas começou nesta terça-feira (5), em São Paulo, e contou com a presença dos governadores eleitos de São Paulo, Geraldo Alckmin, de Santa Catarina, Raimundo Colombo (DEM), além do vice- presidente nacional do PSDB, Eduardo Jorge, do presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia e de senadores e deputados reeleitos.

A mobilização tem por objetivo dar uma resposta à demonstração de força empreendida ontem (4) na capital federal quando a candidata do PT à presidência Dilma Rousseff reuniu governadores, senadores a também alguns deputados eleitos, além daqueles candidatos aliados que continuam a disputa em segundo turno.

A principal meta de ambas as candidaturas é convencer o eleitorado que apoiou a ex-petista e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PV) a apoiar Dilma ou Serra no dia 31 de outubro, data estabelecida pelo Superior Tribunal Eleitoral para a realização do segundo turno das eleições.

Vale lembrar que Marina Silva obteve quase 20 milhões de votos, sendo boa parte destes creditados a ex-eleitores petistas que estariam dando um voto de protesto para as alianças feitas por Lula com personagens da política brasileira como Fernando Collor de Mello, José Sarney, Jader Barbalho e Michel Temer.