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Desgaste do Legislativo da Capital pode ter sido decisivo para nenhum dos quatro parlamentares ter sido eleito para o Parlamento estadual
Eleitores barram vereadores de Cuiabá
Os vereadores por Cuiabá tiveram nesta eleição um dos piores desempenhos das últimas décadas. Dos quatro que concorreram a deputado estadual nenhum foi eleito.
Para se ter uma ideia do pífio desempenho, em 2006 nada menos que três foram eleitos deputados estaduais e um, federal. Em 2002, três se elegeram para a Assembleia. Em 1998, foram outros três, além de um escolhido para a Câmara Federal. Em outros anos, sempre houve vereadores eleitos deputados, como Wilson Santos (1990) e Eliene Lima (1994).
Em 2010, nem mesmo o presidente da Casa, Deucimar Silva (PP), que era o que tinha mais expectativa de eleição, conseguiu a vitória. Nenhum outro presidente da Câmara que disputou o cargo havia perdido antes.
Também disputaram a Assembleia Legislativa os vereadores Lúdio Cabral (PT), que obteve 11.431 votos; Levi de Andrade (PP), o Leve Levi, com 8.870; e Domingos Sávio (PMDB), que acumulou 6.142 votos. Deucimar foi o mais votado deles, com 15.781 votos, ficando com a segunda suplência do PP.
Em 2006, Chica Nunes (DEM), que era presidente da Câmara, e Guilherme Maluf (PSDB) foram eleitos para a Assembleia. Valtenir Pereira (PSB) ganhou a eleição para federal.
Tradicionalmente, a Câmara de Cuiabá sempre foi um trampolim político para muitos que passam por ali. Além de Chica e Maluf, os hoje deputados estaduais Sérgio Ricardo (PR) e João Malheiros (PR) também foram vereadores. Em 2002, além dos dois republicanos, Vera Araújo também foi eleita deputada estadual.
Em 1998, os então vereadores Carlos Brito, Moacir Pires e Wilson Teixeira conseguiram chegar à Assembleia, além de Lino Rossi, que conseguiu uma cadeira na Câmara Federal.
O desgaste da Câmara atingiu este ano até mesmo sua ex-presidente, Chica Nunes, acusada de desviar R$ 6,5 milhões do Legislativo municipal. Ela não conseguiu se reeleger deputada.
O desempenho dos vereadores cuiabanos é resultado da perda de credibilidade por que passou a Câmara nos últimos anos. Repetidos escândalos de corrupção abalaram a imagem dos parlamentares.
Dois de seus ex-presidentes respondem a inquéritos criminais por desvio de dinheiro público. Além de Chica Nunes, seu sucessor Lutero Ponce também é acusado de fraudes. Ele chegou, inclusive, a ter a prisão temporária decretada pela Justiça.
Não bastassem os casos de corrupção, no ano passado um outro escândalo ajudou no desgaste. O vereador Ralf Leite foi cassado por tentar subornar policiais após ser flagrado com um travesti menor de idade.
Além disso, a Câmara vive em guerra. Recentemente, Deucimar acusou compra de votos para a eleição da nova presidência, por parte do Júlio Pinheiro, que foi eleito. “A população reprovou nas urnas os escândalos da Câmara. Mesmo que sejam só alguns envolvidos, todo mundo aqui dentro sai prejudicado”, disse Domingos Sávio.
Sávio afirma também que o baixo poder financeiro de algumas candidaturas que concorreram com candidatos mais abastados influenciou no resultado.
Para se ter uma ideia do pífio desempenho, em 2006 nada menos que três foram eleitos deputados estaduais e um, federal. Em 2002, três se elegeram para a Assembleia. Em 1998, foram outros três, além de um escolhido para a Câmara Federal. Em outros anos, sempre houve vereadores eleitos deputados, como Wilson Santos (1990) e Eliene Lima (1994).
Em 2010, nem mesmo o presidente da Casa, Deucimar Silva (PP), que era o que tinha mais expectativa de eleição, conseguiu a vitória. Nenhum outro presidente da Câmara que disputou o cargo havia perdido antes.
Também disputaram a Assembleia Legislativa os vereadores Lúdio Cabral (PT), que obteve 11.431 votos; Levi de Andrade (PP), o Leve Levi, com 8.870; e Domingos Sávio (PMDB), que acumulou 6.142 votos. Deucimar foi o mais votado deles, com 15.781 votos, ficando com a segunda suplência do PP.
Em 2006, Chica Nunes (DEM), que era presidente da Câmara, e Guilherme Maluf (PSDB) foram eleitos para a Assembleia. Valtenir Pereira (PSB) ganhou a eleição para federal.
Tradicionalmente, a Câmara de Cuiabá sempre foi um trampolim político para muitos que passam por ali. Além de Chica e Maluf, os hoje deputados estaduais Sérgio Ricardo (PR) e João Malheiros (PR) também foram vereadores. Em 2002, além dos dois republicanos, Vera Araújo também foi eleita deputada estadual.
Em 1998, os então vereadores Carlos Brito, Moacir Pires e Wilson Teixeira conseguiram chegar à Assembleia, além de Lino Rossi, que conseguiu uma cadeira na Câmara Federal.
O desgaste da Câmara atingiu este ano até mesmo sua ex-presidente, Chica Nunes, acusada de desviar R$ 6,5 milhões do Legislativo municipal. Ela não conseguiu se reeleger deputada.
O desempenho dos vereadores cuiabanos é resultado da perda de credibilidade por que passou a Câmara nos últimos anos. Repetidos escândalos de corrupção abalaram a imagem dos parlamentares.
Dois de seus ex-presidentes respondem a inquéritos criminais por desvio de dinheiro público. Além de Chica Nunes, seu sucessor Lutero Ponce também é acusado de fraudes. Ele chegou, inclusive, a ter a prisão temporária decretada pela Justiça.
Não bastassem os casos de corrupção, no ano passado um outro escândalo ajudou no desgaste. O vereador Ralf Leite foi cassado por tentar subornar policiais após ser flagrado com um travesti menor de idade.
Além disso, a Câmara vive em guerra. Recentemente, Deucimar acusou compra de votos para a eleição da nova presidência, por parte do Júlio Pinheiro, que foi eleito. “A população reprovou nas urnas os escândalos da Câmara. Mesmo que sejam só alguns envolvidos, todo mundo aqui dentro sai prejudicado”, disse Domingos Sávio.
Sávio afirma também que o baixo poder financeiro de algumas candidaturas que concorreram com candidatos mais abastados influenciou no resultado.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/84675/visualizar/
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