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Política
Quarta - 06 de Outubro de 2010 às 09:40
Por: Marcos Lemos

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O ministro do Trabalho, Carlos Luppi, presidente licenciado do PDT Nacional, disse que aguarda para hoje uma posição oficial do senador eleito pelo partido, Pedro Taques, que se nega a apoiar a candidatura presidencial de Dilma Rousseff (PT). Luppi disse que confia no bom senso de Pedro Taques e que acredita que ele reveja sua situação que causa embaraço ao partido que faz parte do arco de alianças do governo do presidente Lula e lembrou que os compromissos do PDT com ele foram todos mantidos e a agremiação se manteve firme no apoio a candidatura do hoje senador e do empresário Mauro Mendes (PSB).

Carlos Luppi disse que a decisão de apoiar a candidatura do PT e de Dilma Rousseff foi tirada em convenção nacional da qual participaram todos os pedetistas, inclusive Pedro Taques e Otaviano Pivetta, presidente regional do partido e deputado estadual que concorreu a vice na chapa encabeçada pelo socialista Mauro Mendes.

"Conversei hoje por telefone com o senador Pedro Taques e acredito que ele vá repensar sua posição anterior e somar esforços no sentido de eleger Dilma Rousseff nossa presidente", frisou Carlos Luppi por telefone à reportagem de A Gazeta. Ele não acredita em mal estar na decisão do PDT Nacional de reafirmar ao Pedro Taques os compromissos assumidos por conta da candidatura petista e da convenção nacional.

Taques nos últimos dias se nega a pedir votos para Dilma e ontem afirmou em mais entrevistas que a decisão de apoiar a presidenciável é do seu partido. "No meu caso, a decisão não será como senador eleito, mas sim como cidadão", limitou-se a dizer, negando qualquer interesse em apoiar a petista. Na segunda-feira, Taques confirmou ter sido convidado para a reunião com a presidenciável petista, e ontem disse que foi novamente reafirmado um convite. Na segunda ele ponderou que preferia ficar com os amigos do que "estar com quem nem sabe quem eu sou".

Essas declarações foram dadas junto com o empresário socialista e candidato derrotado ao governo, Mauro Mendes (PSB) que declarou que dispensaria a Dilma Rousseff (PT), o mesmo tempo que ela tinha dedicado a sua candidatura de governador, ou seja, meros 15 minutos em pé no Aeroporto Marechal Rondon, quando de sua visita a Cuiabá como candidata na qual subiu no palanque de Silval Barbosa (PMDB) e se negou a gravar para o empresário socialista.

A dura posição de Pedro Taques é uma resposta a falta de apoio da petista a candidatura de Mauro Mendes, inclusive com um acordo nacional de subir no palanque do mesmo na campanha de 1º turno em Mato Grosso. O palanque de Mauro Mendes e Pedro Taques apoiava os candidatos a presidência da República do PT, PSB e PDT, Dilma Rousseff; José Serra do PSDB e Marina Silva (PV), ou seja, os três principais candidatos. Procurado pela reportagem, Pedro Taques não retornou as ligações.


Da Redação: O senador eleito Pedro Taques afirmou que "Dilma Rousseff irá conhecê-lo", ratificando a sua posição de não fazer campanha no segundo turno para a candidata petista e declarando o seu apoio ao candidato tucano José Serra. Pelo tom da ameaça feita, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, também passará a conhecer o senador eleito por Mato Grosso. Pedro Taques não é um homem que se submete a cabrestos.
 




Fonte: A Gazeta

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