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Polícia
Sexta - 03 de Janeiro de 2014 às 20:36

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Um homem de 33 anos, proprietário de uma peixaria que foi alvo de fiscalização em Barra do Bugres, a 169 km de Cuiabá, foi preso na noite desta quinta-feira (2). Segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e a Delegacia de Meio Ambiente (Dema), ele foi flagrado com 240 quilos de pescado irregular, cinco armas de fogo e apetrechos ilegais. Ao perceber a fiscalização o suspeito tentou esconder parte do pescado e dos acessórios dentro de um guarda-roupa.
 
 A prisão ocorreu durante uma abordagem de rotina em estabelecimentos da área durante a Piracema. O período de proibição da pesca para fins comerciais em Mato Grosso vai até fevereiro. A equipe fiscalizava os locais em relação ao armazenamento e venda de pescados da cidade.
 
Na peixaria, que fica na beira do Rio Paraguai, os fiscais encontraram 240 kg de peixes das espécies pintado, cachara e jaú. Parte do pescado estava cortada e pronta para comercialização. Foram apreendidas duas espingardas calibre 22 com adaptação de silenciadores, dois revólveres calibre 36 e 38 e uma pistola calibre 380. Para a Sema, as armas eram utilizadas para a prática de caça de animais silvestres.
 
 “O proprietário alega que o pescado era legal, mas a quantidade era ilegal. Quando viu os fiscais [o suspeito], jogou os filés de pintado dentro do guarda-roupa junto com redes de pesca”, disse ao G1 Júlio Reiners, coordenador de pesca da Sema.
 
Ainda conforme a Sema, o proprietário tinha irregularidades na declaração de estoque e vendia pescado sem nota fiscal. O peixe e o suspeito foram encaminhados para a Dema em Cuiabá nesta sexta-feira (3). Ao G1, o delegado que fez o flagrante, Vitor Hugo Teixeira, disse que o proprietário vai responder por dois crimes.
 
"Ele será autuado por posse ilegal de arma e crime ambiental, pois estava comercializando o peixe que foi adquirido em período proibitivo [Piracema]", relatou. Segundo o delegado, a somatória da pena do suspeito não permite que ele tenha direito a fiança.
 
Com isso o empresário deve ser encaminhado para um presídio da capital mato-grossense depois de prestar depoimento. O pescado irregular deve ser doado para unidades filantrópicas da capital.




Fonte: Do G1 MT

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