Homem é acusado de fazer parte do "núcleo de resgate" da quadrilha. Criminosos assaltaram três agências bancárias no município de Vila Rica.
Preso suspeito de resgatar bando que fez arrastão em cidade de MT
Um homem de 60 anos foi preso pela Polícia Civil nesta sexta-feira (20), na cidade de Conceição do Araguaia, no Pará, suspeito de ser o líder do núcleo de resgate da quadrilha que roubou três agências bancárias e uma dos Correios no dia 9 de setembro, em Vila Rica, a 1.259 km de Cuiabá.
O suspeito estava com a prisão preventiva decretada. O delegado Flávio Stringuetta, da GCCO, informou que o suspeito esteve em Vila Rica dias antes e também no dia dos crimes, dando apoio logístico à fuga dos criminosos. "Ele mantinha contato com muitos integrantes da quadrilha, mesmo na mata”, afirmou.
Conforme o delegado, o preso articulava utilizava barcos, veículos e até aeronaves para o bando fugir. “Acreditamos que a quadrilha ainda esteja refugiada na mata. Mas eventuais informações de criminosos fora das matas também estão sendo averiguadas”, declarou. O Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) continua o cerco na região de mata, acrescentou.
A prisão do suspeito foi feita pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Mato Grosso, e pela Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, do Pará, com apoio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, do Tocantins.
Stringuetta está em Vila Rica à espera do preso para interrogá-lo, juntamente com os delegado João Biffe, de Vila Rica, e Ronan Gomes Villar.
Mortes
Na última segunda-feira (16), dois homens suspeitos de fazerem parte da quadrilha foram mortos em confronto com policiais do Bope, e um foi preso pelas equipes da GCCO e do GOE (Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil), que estão na localidade desde o dia do assalto. A troca de tiros ocorreu em uma região de mata, na divisa de Mato Grosso com o Pará.
Os dois homens que morreram estavam usando identidades falsas. Um deles era apontado como um dos criadores da modalidade de crime “Novo Cangaço”, na qual criminosos usam pessoas como escudo humano, que começou na década de 90 na região Nordeste.
O suspeito preso foi autuado pelos crimes de roubo qualificado com arma de fogo de uso restrito, concurso de pessoas e organização criminosa.
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