Presidente municipal da legenda, Tom Ubirajara diz que apoio à Dilma é questão de disciplina e coerência partidárias
PDT de Cuiabá sai na frente e anuncia apoio a Dilma

O diretório municipal do PDT de Cuiabá se antecipou ao diretório regional – e ao próprio senador eleito Pedro Taques – e anunciou nesta quarta-feira (06.10) seu apoio incondicional à candidata do PT, Dilma Roussef, para presidente da República no segundo turno.

De acordo com o presidente do diretório municipal, Tom Ubirajara, “o apoio do PDT à Dilma vem desde o primeiro turno, é uma determinação partidária nacional e não há espaço para nenhum questionamento diferente disso no momento”, frisou Ubirajara.

O anúncio do apoio pedetista, feito no final da manhã de hoje durante entrevista à Rádio cultura de Cuiabá, ocorre no momento em que as principais lideranças da agremiação no Estado, como o deputado estadual Otaviano Pivetta e o senador eleito Pedro Taques, hesitam em anunciar seu apoio à petista, em função do processo eleitoral estadual.

Sobre isso, Tom Ubirajara diz que “temos que saber separar a disputa estadual do projeto nacional. O PDT faz parte do governo do presidente Lula e já deliberou nosso apoio à Dilma. Tanto assim que mesmo enfrentando outros partidos da base do governo aqui em Mato Grosso, demos nosso apoio à Dilma no primeiro turno, e vamos mantê-lo agora. Espero que o diretório regional compreenda que isso é uma questão de disciplina e coerência partidária”.

O ex-vereador Dito Labamba, membro da executiva municipal, também acompanha o presidente Tom Ubirajara. “Nós fomos Dilma no primeiro turno e continuamos sendo Dilma no segundo turno. Quem é do PDT sabe que nossa obrigação partidária é essa. Além do que, não podemos permitir que o Brasil dê um passo atrás”, frisou Labamba, referindo-se ao candidato do PSDB, José Serra.

REGIONAL - Membro da Executiva Estadual do PDT, Rodrigo Rodrigues também anuncia seu apoio à Dilma, independente de deliberação do Diretório Regional. “A deliberação é nacional, e foi tomada nas convenções de junho passado. Não há nada que se discutir agora, somente empunhar a candidatura da Dilma, como já fizemos no primeiro turno”, frisou.