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Economia
Quinta - 07 de Outubro de 2010 às 14:16

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O diretor-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Khan, disse nesta quinta-feira que o necessário reequilíbrio global não será alcançado se não ocorrer um ajuste no valor das moedas mundiais.

Ele criticou que alguns países estejam considerando as divisas como uma "arma", em uma referência à decisão de algumas nações de manter suas taxas de câmbio artificialmente baixas.

Na entrevista coletiva, Strauss-Khan ressaltou que não pode haver soluções nacionais a uma crise global e que é necessário atuar de forma coordenada.

O FMI assinalou que as moedas dos países emergentes, principalmente o iuane chinês precisam apreciar-se e que as divisas dos países avançados, como o dólar, precisam depreciar-se.

O diretor considerou, além disso, que o FMI poderia ser o fórum adequado para discutir a situação atual das taxas de câmbio, algo que sugeriu na quarta-feira o secretário do Tesouro de EUA, Timothy Geithner, que pediu à China que aprecie sua moeda.

Ele insistiu em que se trata de um problema que levará "tempo" para ser solucionado.

Strauss-Khan assinalou que a recuperação mundial é "frágil porque é desigual" com um crescimento sólido no mundo emergente e frágil nos países em desenvolvimento. Nesse sentido, destacou que o crescimento na Europa é "lento" e que persistem as incertezas nos Estados Unidos.

Ele afirmou ainda que o FMI não dará a crise por finalizada até que a economia mundial não crie empregos, algo para o que, disse, ainda falta tempo.






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