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PSDB exige maior presença de FHC na TV
Após aparições incidentais no primeiro turno, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a pedido da cúpula do PSDB, terá presença ampliada no programa de José Serra neste segundo turno.
Além de exibir positivamente a imagem de FHC, o programa de Serra abordará, já no dia de estreia, um dos temas mais delicados para a campanha da adversária Dilma Rousseff (PT): o aborto. A abordagem será velada. Serra tangenciará o assunto ao pregar a valorização da vida.
No segundo turno, o comando da campanha não abandonará a comparação das biografias de Serra e Dilma. Abundante no programa em bloco, o confronto de currículos também ocupará as inserções comerciais distribuídas ao longo do dia.
A campanha do PSDB terá direito a sete minutos e meio diários de inserções. Uma delas vai comparar, metaforicamente, a trajetória dos dois candidatos.
Em outros dois comerciais, o candidato agradecerá ao eleitor pelo seu desempenho no primeiro turno e pedirá apoio para a vitória.
FHC
Ainda ontem, a equipe de Serra editava imagens de FHC para que fossem incluídas hoje na estreia da propaganda no segundo turno.
A exaltação dos acertos do PSDB --incluído o resgate da imagem do governo tucano-- foi objeto de uma reunião da cúpula do partido na noite de quarta, com a presença de Serra e do ex-presidente.
Na reunião, realizada em São Paulo, o ex-governador Aécio Neves, o senador Tasso Jereissati e o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, sugeriram que Serra use o horário eleitoral para valorizar a imagem do PSDB.
Para o comando do PSDB, o segundo turno requer um debate mais político, com menos propostas pontuais.
Guerra é um dos que insistem na tese de que é preciso proteger o partido. O PSDB, diz Guerra, terá que sair dessas eleições com imagem fortalecida, qualquer que seja o resultado da eleição.
A estratégia exigirá do coordenador de comunicação da campanha, Luiz Gonzalez, habilidade para evitar que o embate comparativo Lula x FHC domine o debate no segundo turno.
No primeiro turno, FHC apareceu na apresentação biográfica de Serra como um homem que ajudou a implantar o Real. No segundo turno, a aparição do ex-presidente será diluída entre novos clipes --um deles com o jingle "Serra é do bem"--, declarações de apoio, pinceladas de propostas e muitos depoimentos do candidato.
Ao expor FHC, o comando da campanha de Serra tenta se imunizar contra os ataques já anunciados pelo PT, que investirá na associação de Serra ao governo do ex-presidente.
No primeiro turno, a campanha do PSDB tinha menor tempo na TV. E Gonzalez resolveu dedicar boa parte do programa a outra vacina: tirar de Serra o rótulo de que governava para a elite. Agora, Serra terá direito ao mesmo tempo que Dilma.
Além de exibir positivamente a imagem de FHC, o programa de Serra abordará, já no dia de estreia, um dos temas mais delicados para a campanha da adversária Dilma Rousseff (PT): o aborto. A abordagem será velada. Serra tangenciará o assunto ao pregar a valorização da vida.
No segundo turno, o comando da campanha não abandonará a comparação das biografias de Serra e Dilma. Abundante no programa em bloco, o confronto de currículos também ocupará as inserções comerciais distribuídas ao longo do dia.
A campanha do PSDB terá direito a sete minutos e meio diários de inserções. Uma delas vai comparar, metaforicamente, a trajetória dos dois candidatos.
Em outros dois comerciais, o candidato agradecerá ao eleitor pelo seu desempenho no primeiro turno e pedirá apoio para a vitória.
FHC
Ainda ontem, a equipe de Serra editava imagens de FHC para que fossem incluídas hoje na estreia da propaganda no segundo turno.
A exaltação dos acertos do PSDB --incluído o resgate da imagem do governo tucano-- foi objeto de uma reunião da cúpula do partido na noite de quarta, com a presença de Serra e do ex-presidente.
Na reunião, realizada em São Paulo, o ex-governador Aécio Neves, o senador Tasso Jereissati e o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, sugeriram que Serra use o horário eleitoral para valorizar a imagem do PSDB.
Para o comando do PSDB, o segundo turno requer um debate mais político, com menos propostas pontuais.
Guerra é um dos que insistem na tese de que é preciso proteger o partido. O PSDB, diz Guerra, terá que sair dessas eleições com imagem fortalecida, qualquer que seja o resultado da eleição.
A estratégia exigirá do coordenador de comunicação da campanha, Luiz Gonzalez, habilidade para evitar que o embate comparativo Lula x FHC domine o debate no segundo turno.
No primeiro turno, FHC apareceu na apresentação biográfica de Serra como um homem que ajudou a implantar o Real. No segundo turno, a aparição do ex-presidente será diluída entre novos clipes --um deles com o jingle "Serra é do bem"--, declarações de apoio, pinceladas de propostas e muitos depoimentos do candidato.
Ao expor FHC, o comando da campanha de Serra tenta se imunizar contra os ataques já anunciados pelo PT, que investirá na associação de Serra ao governo do ex-presidente.
No primeiro turno, a campanha do PSDB tinha menor tempo na TV. E Gonzalez resolveu dedicar boa parte do programa a outra vacina: tirar de Serra o rótulo de que governava para a elite. Agora, Serra terá direito ao mesmo tempo que Dilma.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/84426/visualizar/
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