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Política
Sexta - 08 de Outubro de 2010 às 09:20
Por: Pollyana Araújo

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O ex-presidente da Assembleia Legislativa e maior liderança do PP em Mato Grosso, José Riva, diz acreditar ser cedo para discutir o espaço que a sigla deverá ocupar na gestão Silval Barbosa (PMDB). Antecipa, porém, que não considera de bom “tom” que o vice-governador Chico Daltro, presidente regional do partido, fosse nomeado em alguma secretaria.

Prefere aguardar a decisão do governador que, na próxima semana, se reunirá com os membros do staff para definir as primeiras mudanças que visem acomodar todos os aliados da campanha. “Se eu fosse governador jamais nomearia meu vice em alguma secretaria”, declarou, ao ponderar que não vai interferir no processo de escolha e irá aguardar decisão de Silval.

O PP elegeu a segunda maior bancada nas eleições deste ano, perdendo apenas para o Partido da República. Elegeu cinco deputados, enquanto o PR, seis. Além de Riva, também foram conduzidos à cadeira Airton Português, Walter Rabello, cassado em 2007 pela Justiça Eleitoral por infidelidade partidária, Antônio Azambuja, e o estreante Ezequiel Fonseca, ex-prefeito de Reserva do Cabaçal (a 412 quilômetros de Cuiabá).

Além da legenda progressista, Silval deverá acomodar outros 10 partidos que compuseram a Coligação Mato Grosso Muito Mais, que o reelegeu com 51,21% dos votos, logo no primeiro turno. São eles: PT, PTN, PSC, PR, PHS, PTC, PRP, PC do B e PRB. Alegou, porém, que não fez nenhum tipo de “leilão” de pastas para ter conseguido apoio do maior número de siglas na campanha eleitoral.
 





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