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Eleitores reprovam 75% dos candidatos "fichas-sujas"
Os eleitores de todo o país reprovaram nas urnas 75% dos candidatos enquadrados na Lei da Ficha Limpa pela Justiça Eleitoral.
Ao todo, 157 políticos considerados "fichas-sujas" não conseguiram votos suficientes para serem titulares ou suplentes de cargos caso consigam derrubar nos tribunais as decisões que indeferiram suas candidaturas.
O levantamento feito pela Folha em todos os Estados, porém, mostra que 51 candidatos barrados com base na lei tiveram sucesso nas urnas e podem ocupar vagas ou serem suplentes se em última instância a Justiça decidir que a nova legislação não é aplicável aos casos deles ou é inconstitucional.
No dia das eleições, os 208 políticos que tinham candidaturas indeferidas pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) ou pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em função da lei receberam 8,7 milhões de votos, mas eles foram considerados nulos.
Entre os enquadrados como "fichas-sujas" que já perderam nas urnas estão o ex-senador Expedido Júnior (PSDB-RO) e o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo José Carlos Gratz (PSL-ES).
Expedito foi o terceiro colocado na disputa pelo governo de Rondônia, que terá segundo turno. Já Gratz obteve apenas 12 mil votos na briga por uma vaga no Senado pelo Espírito Santo.
APROVADOS
O Estado do Ceará foi o que mais aprovou considerados "fichas-sujas" nas eleições. Nove candidatos nessa situação poderão recorrer à Justiça para tentar tomar posse, após serem bem votados pelos cearenses.
Em São Paulo, sete políticos com candidaturas indeferidas pelo TRE por conta da lei tiveram boas votações.
O mais bem-sucedido foi o deputado federal Paulo Maluf (PP), que tenta a reeleição. Ele obteve a terceira colocação na preferência dos paulistas, com 497 mil votos.
O colega de partido de Maluf e também candidato a deputado federal Beto Mansur conseguiu 65 mil votos e está na mesma situação.
Caso as votações deles sejam consideradas válidas, os candidatos conseguirão cadeiras na Câmara e seus votos levarão a um aumento da bancada do PP na Casa, de dois para cinco deputados.
Isso ocorrerá porque o tamanho da bancada de cada partido é definido com base no número total de votos que os candidatos da legenda conseguiram nas eleições.
Outro que poderá buscar na Justiça uma vaga para ser representante dos paulistas na Câmara é Francisco Rossi (PMDB), escolhido por cerca de 52 mil eleitores.
Quatro candidatos conseguiram votos suficientes para lutar no tribunais superiores por um posto na Assembleia Legislativa. São eles João Carlos Caramez (PSDB), Luciano Batista (PSB), José Roberto Tricoli (PV) e Antonio Dirceu Dalben (PPS).
Os campeões de votos entre os enquadrados na lei foram Jader Barbalho (PMDB), com 1,8 milhão de votos ao Senado pelo Pará, e o concorrente direto dele, Paulo Rocha (PT), escolhido por 1,7 milhão de eleitores. Eles devem recorrer ao STF para lutar pela vaga no Congresso.
Ao todo, 157 políticos considerados "fichas-sujas" não conseguiram votos suficientes para serem titulares ou suplentes de cargos caso consigam derrubar nos tribunais as decisões que indeferiram suas candidaturas.
O levantamento feito pela Folha em todos os Estados, porém, mostra que 51 candidatos barrados com base na lei tiveram sucesso nas urnas e podem ocupar vagas ou serem suplentes se em última instância a Justiça decidir que a nova legislação não é aplicável aos casos deles ou é inconstitucional.
No dia das eleições, os 208 políticos que tinham candidaturas indeferidas pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) ou pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em função da lei receberam 8,7 milhões de votos, mas eles foram considerados nulos.
Entre os enquadrados como "fichas-sujas" que já perderam nas urnas estão o ex-senador Expedido Júnior (PSDB-RO) e o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo José Carlos Gratz (PSL-ES).
Expedito foi o terceiro colocado na disputa pelo governo de Rondônia, que terá segundo turno. Já Gratz obteve apenas 12 mil votos na briga por uma vaga no Senado pelo Espírito Santo.
APROVADOS
O Estado do Ceará foi o que mais aprovou considerados "fichas-sujas" nas eleições. Nove candidatos nessa situação poderão recorrer à Justiça para tentar tomar posse, após serem bem votados pelos cearenses.
Em São Paulo, sete políticos com candidaturas indeferidas pelo TRE por conta da lei tiveram boas votações.
O mais bem-sucedido foi o deputado federal Paulo Maluf (PP), que tenta a reeleição. Ele obteve a terceira colocação na preferência dos paulistas, com 497 mil votos.
O colega de partido de Maluf e também candidato a deputado federal Beto Mansur conseguiu 65 mil votos e está na mesma situação.
Caso as votações deles sejam consideradas válidas, os candidatos conseguirão cadeiras na Câmara e seus votos levarão a um aumento da bancada do PP na Casa, de dois para cinco deputados.
Isso ocorrerá porque o tamanho da bancada de cada partido é definido com base no número total de votos que os candidatos da legenda conseguiram nas eleições.
Outro que poderá buscar na Justiça uma vaga para ser representante dos paulistas na Câmara é Francisco Rossi (PMDB), escolhido por cerca de 52 mil eleitores.
Quatro candidatos conseguiram votos suficientes para lutar no tribunais superiores por um posto na Assembleia Legislativa. São eles João Carlos Caramez (PSDB), Luciano Batista (PSB), José Roberto Tricoli (PV) e Antonio Dirceu Dalben (PPS).
Os campeões de votos entre os enquadrados na lei foram Jader Barbalho (PMDB), com 1,8 milhão de votos ao Senado pelo Pará, e o concorrente direto dele, Paulo Rocha (PT), escolhido por 1,7 milhão de eleitores. Eles devem recorrer ao STF para lutar pela vaga no Congresso.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/84415/visualizar/
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