Pedro Henry crê que reverte a decisão

Argumentando que a vontade popular deve ser aprovada, o deputado federal Pedro Henry (PP) acredita que vai reverter a decisão desfavorável nas esferas superiores da Justiça. "O que houve foi uma falha de interpretação e tenho certeza que vou reverter com o apoio dos meus eleitores. Nenhum cidadão brasileiro pode ser condenado antes do trânsito em julgado, por isso, estou confiante".

O parlamentar foi considerado inelegível por três anos com base num processo oferecido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) que apontava uso indevido dos meios de comunicação para favorecer a reeleição do irmão Ricardo Henry (PP), que disputou a reeleição para prefeito de Cáceres em 2008.

O democrata Gilmar Fabris também acredita que é capaz de reverter a decisão na Justiça. "Vou até as últimas consequências para lutar em defesa dos meus direitos políticos que é respaldado por eleitores mato-grossenses".

No Brasil, os eleitores reprovaram nas urnas 75% dos candidatos enquadrados na Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de condenados em órgãos colegiados ou renunciaram aos seus cargos eletivos para evitar processos de cassação dos direitos políticos e perda de mandato. Ao todo, 157 políticos "fichas sujas" não conseguiram votos suficientes para serem titulares ou suplentes de cargos. No entanto, 51 candidatos barrados com base na lei tiveram êxito nas urnas e estão dependentes do aval do TSE para conseguir a diplomação.