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Atual diretor da Agecopa teria se beneficiado do esquema com empresa Connectmed
Yuri Bastos é investigado pelo MPE por suposta propina
O Ministério Público Estadual abriu investigação para apurar denúncia de suposta cobrança de propina e favorecimento a uma empresa que gerencia o plano de saúde dos servidores do Estado. O ex-presidente do MT Saúde, Yuri Bastos Jorge, está no centro da investigação. Pelo contrato, a Connectmed recebe em média R$ 450 mil por mês.
Os documentos entregues ao Ministério Público Estadual (MPE) envolvem o ex-presidente do MT Saúde e atual integrante da diretoria da Agência Executiva da Copa do Mundo em Cuiabá (Agecopa), Yuri Bastos.
O denunciante diz que a empresa Connectmed foi contratada sem licitação e que Yuri Bastos negociou com a empresa para que essa lhe passasse a enviar a a partir de janeiro de 2006 a quantia de R$ 68 mil mensais, confore o denunciante, repasses feitos a título de propina.
A denúncia diz que se levados em consideração os 56 meses que já se passaram desde o início do esquema, a quantia chega a R$ 4 milhões.
"Eu não sei porque 56 meses e nem de onde saiu 56 meses. Eu não tenho gestão sobre esse assunto", disse Yuri Bastos.
Conforme o denunciante esses valores eram depositados diretamente pela CRC Conectmed na conta da empresa individual Edson Vitor Aleixes de Mello, cujo nome fantasia é VNC prestadora de Serviços. Yuri disse que não conhece Vitor Aleixes.
Na denúncia recebida pelo Ministério Público também foi entregue um vídeo onde Yuri Bastos aparece recebendo dinheiro. São notas de R$ 100 e R$ 50 reais. Yuri confere as cédulas e depois guarda o dinheiro num envelope.
"Sou eu"
O ex-presidente do MT Saúde afirmou que as imagens são de 2006. "Realmente sou eu e meu contador pessoal, eu contando recursos de campanha, rigorosamente declarado em prestação de contas para pagar todos os funcionários contratados na campanha de 2006", disse Yuri.
O contador de Yuri, Hilton Paes de Barros, que aparece entregando o dinheiro, segundo o denunciante, é o verdadeiro dono da empresa VNC acusada de receber propina.
Ao Ministério Público ele entregou uma procuração registrada em cartório na qual Edson Vitor Aleixes de Mello, que nos documentos é o proprietário da VNC , dá a Hilton de Barros amplos poderes para representar a empresa.
Empresa de fachada
A reportagem da TV Centro América falou com Edson por telefone e ele confirmou a transação. "A empresa tem procurador e tem advogado. Então você procura eles, Hilton Paes de Barros", dise Edson Vitor.
Entre os pagamentos que recebeu, um é do dia 01 de agosto de 2007. O valor de R$ 56.617 reais foram depositados na conta de Edson Vitor. Edson é estudante de letras e mora com a família em Cuiabá. O pai recebeu com surpresa a informação de que o filho é dono de empresa.
"Não sei não. Para mim é novidade. Trabalhar ele ainda não trabalhou", disse o seo Edno de Mello. Ele também confirmou que Hilton Paes de Barros é seu genro.
Também procuramos a sede da VNC e mais supresa. A avenida Rubens de Mendonça é uma das principais de Cuiabá. Na nota fiscal, o endereço da empresa que aparece é no número 706, sala 706, ou seja, no local deveria ter um prédio, mas não existe nenhum prédio no local. Os trabalhadores da região também não conhecem a empresa.
"Enquanto gestor do MT Saúde, todos os procedimentos foram rigorosamente dentro da lei, legais e aprovados pelos órgãos competentes", afirmou Yuri Bastos.
O secretário de Administração do Estado informou que assim que receber o dossiê do Ministério Público vai mandar investigar as denúncias.
"Até agora as contas do MT Saúde foram rigorosamente aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado", disse o secretário de administração Bruno Sá Freire Martins.
Ele disse que o contrato entre a Connectmed e o MT Saúde venceu em 2009 e foi prorrogado. "O Estado já tentou fazer essa licitação duas vezes e agora o novo processo está sendo conduzido já considerando as recomendações do Tribunal de Contas e do Tribunal de Justiça, e também vai considerar as recomendações da Auditoria Geral do Estado", disse Bruno Sá Freire Martins.
Outro lado
Francisco Faiad, advogado da VNC disse por telefone, que a sede da empresa é dentro do MT Saúde. Ele falou ainda que a VNC foi contratada pela Connectmed para prestar serviços no setor de atendimento aos funcionários públicos, e negou que a VNC receba pagamentos indevidos.
O contador Hilton Paes de Barros registrou uma escritura pública no cartório confirmando que o dinheiro mostrado no vídeo é de campanha eleitoral.
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar um suposto extravio do vídeo denunciado pelo contador. Já a assessoria de imprensa da Connectmed informou que a empresa só vai se manifestar na próxima segunda-feira.
Os documentos entregues ao Ministério Público Estadual (MPE) envolvem o ex-presidente do MT Saúde e atual integrante da diretoria da Agência Executiva da Copa do Mundo em Cuiabá (Agecopa), Yuri Bastos.
O denunciante diz que a empresa Connectmed foi contratada sem licitação e que Yuri Bastos negociou com a empresa para que essa lhe passasse a enviar a a partir de janeiro de 2006 a quantia de R$ 68 mil mensais, confore o denunciante, repasses feitos a título de propina.
A denúncia diz que se levados em consideração os 56 meses que já se passaram desde o início do esquema, a quantia chega a R$ 4 milhões.
"Eu não sei porque 56 meses e nem de onde saiu 56 meses. Eu não tenho gestão sobre esse assunto", disse Yuri Bastos.
Conforme o denunciante esses valores eram depositados diretamente pela CRC Conectmed na conta da empresa individual Edson Vitor Aleixes de Mello, cujo nome fantasia é VNC prestadora de Serviços. Yuri disse que não conhece Vitor Aleixes.
Na denúncia recebida pelo Ministério Público também foi entregue um vídeo onde Yuri Bastos aparece recebendo dinheiro. São notas de R$ 100 e R$ 50 reais. Yuri confere as cédulas e depois guarda o dinheiro num envelope.
"Sou eu"
O ex-presidente do MT Saúde afirmou que as imagens são de 2006. "Realmente sou eu e meu contador pessoal, eu contando recursos de campanha, rigorosamente declarado em prestação de contas para pagar todos os funcionários contratados na campanha de 2006", disse Yuri.
O contador de Yuri, Hilton Paes de Barros, que aparece entregando o dinheiro, segundo o denunciante, é o verdadeiro dono da empresa VNC acusada de receber propina.
Ao Ministério Público ele entregou uma procuração registrada em cartório na qual Edson Vitor Aleixes de Mello, que nos documentos é o proprietário da VNC , dá a Hilton de Barros amplos poderes para representar a empresa.
Empresa de fachada
A reportagem da TV Centro América falou com Edson por telefone e ele confirmou a transação. "A empresa tem procurador e tem advogado. Então você procura eles, Hilton Paes de Barros", dise Edson Vitor.
Entre os pagamentos que recebeu, um é do dia 01 de agosto de 2007. O valor de R$ 56.617 reais foram depositados na conta de Edson Vitor. Edson é estudante de letras e mora com a família em Cuiabá. O pai recebeu com surpresa a informação de que o filho é dono de empresa.
"Não sei não. Para mim é novidade. Trabalhar ele ainda não trabalhou", disse o seo Edno de Mello. Ele também confirmou que Hilton Paes de Barros é seu genro.
Também procuramos a sede da VNC e mais supresa. A avenida Rubens de Mendonça é uma das principais de Cuiabá. Na nota fiscal, o endereço da empresa que aparece é no número 706, sala 706, ou seja, no local deveria ter um prédio, mas não existe nenhum prédio no local. Os trabalhadores da região também não conhecem a empresa.
"Enquanto gestor do MT Saúde, todos os procedimentos foram rigorosamente dentro da lei, legais e aprovados pelos órgãos competentes", afirmou Yuri Bastos.
O secretário de Administração do Estado informou que assim que receber o dossiê do Ministério Público vai mandar investigar as denúncias.
"Até agora as contas do MT Saúde foram rigorosamente aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado", disse o secretário de administração Bruno Sá Freire Martins.
Ele disse que o contrato entre a Connectmed e o MT Saúde venceu em 2009 e foi prorrogado. "O Estado já tentou fazer essa licitação duas vezes e agora o novo processo está sendo conduzido já considerando as recomendações do Tribunal de Contas e do Tribunal de Justiça, e também vai considerar as recomendações da Auditoria Geral do Estado", disse Bruno Sá Freire Martins.
Outro lado
Francisco Faiad, advogado da VNC disse por telefone, que a sede da empresa é dentro do MT Saúde. Ele falou ainda que a VNC foi contratada pela Connectmed para prestar serviços no setor de atendimento aos funcionários públicos, e negou que a VNC receba pagamentos indevidos.
O contador Hilton Paes de Barros registrou uma escritura pública no cartório confirmando que o dinheiro mostrado no vídeo é de campanha eleitoral.
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar um suposto extravio do vídeo denunciado pelo contador. Já a assessoria de imprensa da Connectmed informou que a empresa só vai se manifestar na próxima segunda-feira.
Fonte:
TVCA
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/84215/visualizar/
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