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Política
Domingo - 10 de Outubro de 2010 às 11:16
Por: Pollyana Araújo

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O deputado Alexandre Cesar, que integra a corrente interna do PT Unidade na Luta, presidida pelo deputado federal Carlos Abicalil, defende que o mais interessante hoje é que a senadora Serys Slhessarenko (PT) deixasse o partido de forma espontânea, sem haver necessidade da direção do partido tomar medida drástica de expulsão. “Penso que seria menos indigno que ela (Serys) pedisse para sair”, avaliou.

Para Cesar, a briga entre Serys e Abicalil, maiores lideranças da sigla no Estado, para definir quem disputaria o Senado Federal pela legenda, acabou influenciando na aniquilação de representatividade do PT e saiu em defesa do colega.

Ele acusa ainda Serys de ter sido infiel com o partido e, quando perguntado se tem defendido a expulsão da “colega”, o parlamentar se esquivou e disse que “essa é a pena para quem não cumpre as decisões partidárias”. Porém, argumenta que não se pode deixar que a sigla se transforme num aglomerado de interesses pessoais.

Questionado pelo Olhar Direto sobre a alternativa mais viável para que o partido não fique enfraquecido com a redução do número de representantes, tanto na Assembleia Legislativa quanto no Congresso Nacional, o deputado petista afirma que é preciso afastar aqueles que não obedecem a decisões partidárias, de modo que não possa inviabilizar projetos futuros.

Hoje, Cesar substitui o colega de partido Ságuas Moraes no Legislativo mato-grossense. Ságuas é o único do PT a conquistar cadeira da Câmara Federal na eleição deste ano. O partido também elegeu só um deputado estadual. Trata-se de Ademir Brunetto. No Senado, Abicalil perdeu a segunda vaga para Pedro Taques (PDT), lembrando que a primeira ficou com o ex-governador por duas vezes, Blairo Maggi (PR).
 





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