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9% das escolas do país distribuem preservativos a seus alunos
Com o início cada vez mais precoce da vida sexual, a distribuição de camisinhas tem aumentado nas escolas. Onze mil colégios entregam preservativos aos seus alunos.
O número é do censo escolar de 2008, ano mais recente em que o dado foi pesquisado, e corresponde a 9% das escolas públicas e privadas. Em 2005, o índice era de 6%.
Os preservativos são disponibilizados principalmente via um programa do governo federal criado em 2004, o Saúde e Prevenção na Escola. Cabe aos colégios decidirem se querem distribuí-los.
Segundo Ellen Zita, do departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde, a forma de entrega varia nas escolas: há distribuição sistemática ou só em data especial, como o Dia de Luta contra a Aids.
No Centro Educacional nº 6, escola pública de Taguatinga (DF), a distribuição começou em 2001 com "vale camisinhas" que podiam ser trocados no posto de saúde.
O posto cuidava de muitas adolescentes grávidas. Quando os professores falavam com os jovens, a principal reclamação era a dificuldade de acesso à prevenção. A experiência foi considerada bem sucedida e atualmente há uma sala com camisinhas disponíveis sempre.
A coordenadora do projeto na escola, Sandra Freitas, diz que pais de alunos novos, no começo, reclamam por considerar o sistema um estímulo ao início da vida sexual, mas depois entendem. "O jovem quando quer ter a primeira relação vai ter com camisinha ou sem", diz a eles.
De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 30% dos alunos no 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) já tinham feito sexo.
Desses, 76% usaram preservativo na última relação.
Pesquisa da pasta da Saúde de 2008 mostra aumento no número de parceiros casuais em todas as idades e queda no uso de camisinha.
CAMPANHA EDUCATIVA
Para o psicólogo Antonio Carlos Egypto, do Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual, a distribuição de preservativos nas escolas é positiva porque não adianta falar de métodos de prevenção sem garantir acesso a eles. Ele pondera que a medida deve vir acompanhada de processo educativo.
No ano que vem, serão testadas em seis escolas do Distrito Federal, Florianópolis (SC) e João Pessoa (PB) máquinas de camisinhas nas escolas, que ficarão acessíveis aos alunos. A partir da avaliação da experiência, o projeto poderá ser estendido a outros colégios. O objetivo é ampliar a presença das máquinas, comuns em outros países não só em escolas mas também em bares e casas noturnas.
O número é do censo escolar de 2008, ano mais recente em que o dado foi pesquisado, e corresponde a 9% das escolas públicas e privadas. Em 2005, o índice era de 6%.
Os preservativos são disponibilizados principalmente via um programa do governo federal criado em 2004, o Saúde e Prevenção na Escola. Cabe aos colégios decidirem se querem distribuí-los.
Segundo Ellen Zita, do departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde, a forma de entrega varia nas escolas: há distribuição sistemática ou só em data especial, como o Dia de Luta contra a Aids.
No Centro Educacional nº 6, escola pública de Taguatinga (DF), a distribuição começou em 2001 com "vale camisinhas" que podiam ser trocados no posto de saúde.
O posto cuidava de muitas adolescentes grávidas. Quando os professores falavam com os jovens, a principal reclamação era a dificuldade de acesso à prevenção. A experiência foi considerada bem sucedida e atualmente há uma sala com camisinhas disponíveis sempre.
A coordenadora do projeto na escola, Sandra Freitas, diz que pais de alunos novos, no começo, reclamam por considerar o sistema um estímulo ao início da vida sexual, mas depois entendem. "O jovem quando quer ter a primeira relação vai ter com camisinha ou sem", diz a eles.
De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 30% dos alunos no 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) já tinham feito sexo.
Desses, 76% usaram preservativo na última relação.
Pesquisa da pasta da Saúde de 2008 mostra aumento no número de parceiros casuais em todas as idades e queda no uso de camisinha.
CAMPANHA EDUCATIVA
Para o psicólogo Antonio Carlos Egypto, do Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual, a distribuição de preservativos nas escolas é positiva porque não adianta falar de métodos de prevenção sem garantir acesso a eles. Ele pondera que a medida deve vir acompanhada de processo educativo.
No ano que vem, serão testadas em seis escolas do Distrito Federal, Florianópolis (SC) e João Pessoa (PB) máquinas de camisinhas nas escolas, que ficarão acessíveis aos alunos. A partir da avaliação da experiência, o projeto poderá ser estendido a outros colégios. O objetivo é ampliar a presença das máquinas, comuns em outros países não só em escolas mas também em bares e casas noturnas.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/84202/visualizar/
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