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Polícia
Domingo - 10 de Outubro de 2010 às 15:00
Por: MAYARA MICHELS

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Reprodução
Liciane depôs na DHPP e disse que ex-namorado Afrânio (destaque) provocou a tragédia
Liciane depôs na DHPP e disse que ex-namorado Afrânio (destaque) provocou a tragédia
A Polícia Civil não tem mais previsão para concluir o inquérito da tragédia do Condomínio Vilas Boas - que resultou na execução a tiros da menina Maria Clara, 6, e no suicídio do médico Afrânio Maia de Oliveira, 33, no dia 24 de junho. Conforme MidiaNews apurou, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ainda não tem prazo para concluir o inquérito.

Segundo a advogada da família do médico Afrânio, Samara Viegas de Moraes, que acompanha as investigações junto ao delegado responsável, Antonio Esperândio, foi solicitado ao Ministério Público Estadual uma dilação do prazo para que a polícia tenha mais tempo para concluir o inquérito.

"Com base nas investigações policiais, eu já sei o que realmente ocorreu, mas não posso revelar nada até a conclusão do inquérito, que está sendo investigado cuidadosamente, devido o fato ter sido tornado tão polêmico ", disse a advogada.

Segundo o delegado Antonio Esperândio, a previsão é que seja concluído neste mês de outubro. "Estamos aguardando a resposta do Ministério Público para poder concluir o inquérito", afirmou o policial.

Investigação

As investigações apontam para um quadro em que o ginecologista matou a filha, quando ela estava deitada em sua cama. "Como o projétil foi encontrado entre os cabelos da criança, significa que ela estava com a cabeça apoiada em alguma superfície, no caso, a cama", explicou o delegado Esperândio, no mês passado.

Para o delegado, até o momento, não há nenhuma novidade no caso. A linha de investigação, segundo ele, não aponta para alguma forma de participação do atual namorado de Liciene, ex-de Afrânio, Wilker Patrik Fernandes de Melo, no crime.

"Até o momento, não há provas de que ele teve envolvimento direto na tragédia, mas é preciso lembrar que o inquérito ainda não foi concluído. Dependendo do resultado dos exames, toda a linha de investigação poderá mudar", afirmou Esperândio.

Entenda o caso

De acordo com a Polícia Civil, Afrânio, que estava separado há um ano, chegou na residência de Liciane por volta das 2h da madrugada do dia 24 de junho. Ele discutiu na sala com mulher, atirou na porta do quarto onde estava o Wilker de Melo, depois atirou em Liciane, que estava na sala com ele. Depois, entrou no quarto da filha, que estava dormindo, e atirou na cabeça da criança. Ela não resistiu e morreu na hora.

Em seguida, o médico atirou em sua própria cabeça. Ele ainda foi levado ao Pronto-Socorro Municipal da Capital com vida, mas não resistiu ao ferimento.
Liciane foi encaminhada para atendimento médico. Ficou internada durante uma semana.

De acordo com a família, ela não teve seqüelas. Seu namorado, Wilker, saiu da residência sem ferimentos.
 





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