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Nacional
Domingo - 10 de Outubro de 2010 às 19:11

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) tentava desarmar as crescentes tensões globais ontem diante do medo de que os Estados Unidos tarife produtos chineses para resolver seu problema de desemprego. O diretor Dominique Strauss chegou a afirmar que a crise de empregos no mundo é uma ameaça à democracia e à paz, segundo informou reportagem do The Guardian neste domingo.

Com a China se esquivando da pressão americana e européia para valorizar sua moeda, cresce a preocupação em Washington de que os EUA acabe por perder a paciência com Pequim, de acordo com o jornal inglês.

Assim, ministros das finanças e presidentes de bancos centrais estão tensos com o indicativo de não haver solução rápida para o impasse , apesar do alerta do FMI de que a falha em enfrentar a crise de empregos poderia ameaçar a democracia, informou o The Guardian

Uma pesquisa de emprego nos Estados Unidos, divulgada na sexta-feira, mostrou que 95 mil vagas foram fechadas em setembro e esse deve ser mais um problema para o presidente americano Barack Obama lidar nos próximos meses.

O diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, alertou que "enfrentamos o risco de perder uma geração", acrescentando: "quando uma pessoa perde emprego, a saúde piora, a educação dos filhos tende a ser pior. Quando uma pessoa perde emprego, a estabilidade social é prejudicada, com risco à democracia e à paz. Então não devemos nos enganar. Para o homem comum, uma recuperação econômica sem emprego não diz muita coisa", conforme noticiou o periódico inglês.
 




Fonte: Terra

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