Com votos de Henry “congelados”, Kishi é o mais votado em Cáceres

Um dos principais representantes de Cáceres nestas eleições, o candidato à reeleição, deputado federal Pedro Henry (PP), que disputou sub-júdice, pois aguarda aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o registro de sua candidatura, tem, até o momento, seus votos considerados nulos pelo sistema eleitoral. Desta forma, o líder em votação para a Câmara, em Cáceres, no último domingo (3), foi o vice-prefeito do município, Wilson Kishi (PDT).

Ele contou com o voto de 8,3 mil eleitores, quase 4 vezes  a mais que a segunda colocada no ranking, Lúcia de Lourdes Gonçalves (PT), que teve pouco mais de 2 mil votos. No entanto, nenhum dos 2 conseguiu emplacar um mandato. Ao contrário, Henry, que na votação geral, tem mais de 81 mil votos, poderá mudar o atual quadro de eleitos à Câmara, se reelegendo mais uma vez.

Apenas o quarto candidato a deputado federal mais votado no município, Homero Pereira (PR),  que teve o apoio de 1,2 mil cacerenses, conseguiu, até agora, emplacar um novo mandato. A mesma situação se repete na disputa à Assembleia, onde os 3 candidatos mais votados na cidade não conseguiram se eleger.

Leomar Mota (PP), liderou o ranking com 10,3 mil votos, seguido pelo vereador Celso Fanaia (PSDB), que obteve 8,8 mil votos e por Bruno Homem de Melo (PMDB), que contabilizou 3,3 mil votos. O quarto colocado nesta foi o deputado estadual Airton Português (PP), que contou com o apoio de Henry e, assim, conseguiu assegurar a sua reeleição. O progressista também foi um dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Legislativo estadual para apurar as denúncias acerca da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). A CPI praticamente não realizou nenhuma oitiva e acabou sendo arquivada.