Senador Blairo Maggi é o nome mais aclamado para disputar as eleições de 2014, mas já afirmou que não encara disputa ao
Para o secretário-geral do PR, deputado estadual Emanuel Pinheiro, os elogios rasgados da presidente Dilma Rousseff (PT) ao senador Blairo Maggi (PR), não mudam o seu entendimento de não disputar as eleições de 2014. Contudo, Pinheiro acrescenta que o “senador é reconhecido nacional e internacionalmente, e por isso, conta com o respeito no âmbito político, e no que pese os elogios da presidente Dilma, o seu posicionamento explícito ao partido é de que não será candidato, mas tomara que sim, com este reconhecimento, reveja sua posição”, disse.
Em visita à Rondonópolis nesta quinta-feira (19), em que inaugurou a ferrovia Ferronorte, Dilma Rousseff exaltou a atuação do senador Blairo Maggi, quando governador do Estado, e seu empenho pela infraestrutura logística, apontando-o como um dos responsáveis pelo desenvolvimento de Mato Grosso.
As afirmações de Dilma durante discurso, incendiaram os comentários nos bastidores e na mídia, de que o governador Silval Barbosa (PMDB) teria sido preterido por Blairo Maggi, demonstrando o favoritismo da presidente pelo senador.
Em todas as esferas, Blairo Maggi foi apontado como candidato ideal ao governo do Estado em 2014. Contudo, o senador prossegue afirmando que não irá disputar as eleições, e liberou o PR para trabalhar eventuais candidaturas, como a de Maurição de Água Boa para governo e do deputado federal e presidente da sigla, Wellington Fagundes ao Senado.
Pinheiro ressaltou a atuação de Blairo Maggi no Senado e afirmou que espera que os elogios de Dilma possam fazê-lo repensar sua decisão de não disputar o governo. “Espero que sim, que ele possa repensar com todo este reconhecimento, mas seu posicionamento para o partido é muito claro, de que não entrará na disputa em 2014. Não contamos com isso, mas tomara que com isso, ele reveja sua posição”, emendou.
Em que pese recentes declarações do senador Blairo Maggi sobre eventual apoio ao PDT do senador Pedro Taques, candidato virtual ao governo em 2014, o que acarretaria deslocação do PR para atuação na oposição ao governo Silval Barbosa, Pinheiro desconversou e destacou que as alianças só serão debatidas em 2014.
Questionado se o partido irá debater o arco de alianças com demais siglas ou apenas com as quais já forma a base governista com PMDB, PSD e PT, Pinheiro destacou que o PR não faz distinção, e sim inclusão, e deve debater com todas as siglas que tiveram lideranças políticas interessadas na parceria do partido.
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