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PSDB convoca eleitos a serem porta-vozes de Serra nos Estados
Com o intuito de "otimizar" a campanha de José Serra, candidato à presidência pela coligação "O Brasil Pode Mais", a coordenação passou a segunda-feira (11) reunida em São Paulo para estipular uma agenda - não só para o presidenciável mas também para os eleitos no primeiro turno. Serra deve dar mais atenção pessoalmente aos Estados onde ainda existe segundo turno, enquanto os eleitos reforçarão campanha em seus próprios Estados além de fazerem, segundo a senadora Marisa Serrano (PSDB), poucas e breves viagens a outras regiões, assegurando a "multiplicação da campanha".
Embora líderes do partido acreditem que seria mais eficaz a presença exaustiva dos eleitos em seus próprios Estados, admitem também ser importante ter lideranças como Aécio Neves e Geraldo Alckmin levando o nome de Serra aos Estados em que o tucano não pode estar naquele momento. Alckmin já concorreu à Presidência e isto o gabarita dentro do partido para viajar, como combinado na manhã de ontem, pelo Centro-oeste brasileiro, onde foi bem votado em 2006.
Aécio Neves, ex-governador de Minas e senador eleito, tem dito a aliados que pretende se engajar na campanha de Serra. O mineiro ficou incumbido também de fazer viagens pelo País, mas seu trabalho principal será ao lado de Antonio Anastasia, governador eleito de Minas Gerais. No entanto, estão previstas viagens de Aécio para Bahia e Alagoas. Marisa Serrano, responsável pela agenda da campanha, admitiu que isto pode ser alterado após uma consulta junto à equipe do ex-governador.
Beto Richa e Raimundo Colombo, governadores eleitos pelo Paraná e Santa Catarina, respectivamente, ficarão concentrados mais em seus próprios Estados. Richa tem afirmado que pretende dobrar a vantagem de Serra sobre Dilma Rousseff (PT) na região. Para Sérgio Guerra, é melhor que eles se concentrem mais no Sudeste para tentarem ampliar a vantagem do tucano.
Embora o partido tenha desenhado essa estratégia de agenda, ainda falta um plano para o Nordeste do País, onde Dilma é a favorita do eleitorado. Lideranças regionais como Agripino Maia (DEM), ACM Neto (DEM) e Tasso Jereissati (PSDB) serão também convocadas a discutir uma estratégia para a região. Integrantes do comando da campanha acreditam que o mais eficaz seria a presença do próprio candidato.
O PSDB pretende desenvolver uma campanha mais "regionalizada", segundo as palavras de Sérgio Guerra. Isto quer dizer que Serra deve dar ainda mais prioridade às suas propostas para a região em visitas aos Estados. Esta estratégia, contudo, já vinha sendo seguida desde o primeiro turno pelo próprio candidato nas viagens que fez. Pretendem, portanto, produzir materiais específicos para cada região.
Como fazia no final do primeiro turno, Serra quer dar atenção dobrada ao Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Além destes três, somam-se os Estados onde ainda estão no segundo turno. O partido pretende concluir a campanha em Minas Gerais.
Nordeste
Numa segunda reunião, esta com o conselho político - Aloysio Nunes, Alckmin, Rodrigo Maia, Roberto Freire, Jorge Bornhausen e Guerra -, a coligação discutiu políticas para o Nordeste. "Nada foi definido", segundo o coordenador Sérgio Guerra.
Integrantes da coordenação apostam no salário mínimo de R$ 600, proposto por Serra, como o grande trunfo do tucano na região. Acreditam também que a discussão causada pelo tema "aborto" em torno dos valores familiares e religiosos seja outro tema próximo à realidade das famílias nordestinas de modo geral.
Embora líderes do partido acreditem que seria mais eficaz a presença exaustiva dos eleitos em seus próprios Estados, admitem também ser importante ter lideranças como Aécio Neves e Geraldo Alckmin levando o nome de Serra aos Estados em que o tucano não pode estar naquele momento. Alckmin já concorreu à Presidência e isto o gabarita dentro do partido para viajar, como combinado na manhã de ontem, pelo Centro-oeste brasileiro, onde foi bem votado em 2006.
Aécio Neves, ex-governador de Minas e senador eleito, tem dito a aliados que pretende se engajar na campanha de Serra. O mineiro ficou incumbido também de fazer viagens pelo País, mas seu trabalho principal será ao lado de Antonio Anastasia, governador eleito de Minas Gerais. No entanto, estão previstas viagens de Aécio para Bahia e Alagoas. Marisa Serrano, responsável pela agenda da campanha, admitiu que isto pode ser alterado após uma consulta junto à equipe do ex-governador.
Beto Richa e Raimundo Colombo, governadores eleitos pelo Paraná e Santa Catarina, respectivamente, ficarão concentrados mais em seus próprios Estados. Richa tem afirmado que pretende dobrar a vantagem de Serra sobre Dilma Rousseff (PT) na região. Para Sérgio Guerra, é melhor que eles se concentrem mais no Sudeste para tentarem ampliar a vantagem do tucano.
Embora o partido tenha desenhado essa estratégia de agenda, ainda falta um plano para o Nordeste do País, onde Dilma é a favorita do eleitorado. Lideranças regionais como Agripino Maia (DEM), ACM Neto (DEM) e Tasso Jereissati (PSDB) serão também convocadas a discutir uma estratégia para a região. Integrantes do comando da campanha acreditam que o mais eficaz seria a presença do próprio candidato.
O PSDB pretende desenvolver uma campanha mais "regionalizada", segundo as palavras de Sérgio Guerra. Isto quer dizer que Serra deve dar ainda mais prioridade às suas propostas para a região em visitas aos Estados. Esta estratégia, contudo, já vinha sendo seguida desde o primeiro turno pelo próprio candidato nas viagens que fez. Pretendem, portanto, produzir materiais específicos para cada região.
Como fazia no final do primeiro turno, Serra quer dar atenção dobrada ao Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Além destes três, somam-se os Estados onde ainda estão no segundo turno. O partido pretende concluir a campanha em Minas Gerais.
Nordeste
Numa segunda reunião, esta com o conselho político - Aloysio Nunes, Alckmin, Rodrigo Maia, Roberto Freire, Jorge Bornhausen e Guerra -, a coligação discutiu políticas para o Nordeste. "Nada foi definido", segundo o coordenador Sérgio Guerra.
Integrantes da coordenação apostam no salário mínimo de R$ 600, proposto por Serra, como o grande trunfo do tucano na região. Acreditam também que a discussão causada pelo tema "aborto" em torno dos valores familiares e religiosos seja outro tema próximo à realidade das famílias nordestinas de modo geral.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/84045/visualizar/
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