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Terça - 12 de Outubro de 2010 às 10:36

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Quando a faxineira Maria Aparecida Giachetto, 49, chegou ao Pronto-Socorro de Jaboticabal (342 km de São Paulo) com o bebê que havia encontrado em uma caixa de papelão, no último sábado, a auxiliar administrativa Talita Caraschi Catozichi, 32, estava na unidade.

Bebê é encontrado dentro de caixa de papelão

Talita afirma ter sentido "um amor muito grande" pela criança. Ela conta que acompanhou Maria Aparecida e a equipe que fez o primeiro atendimento e agora diz que quer adotar o recém-nascido, que ganhou o apelido de Juninho.

"Já me disseram que as coisas não são assim, que tem fila de espera [para adoção], mas eu vou fazer de tudo para ficar com ele. Eu não tinha de estar no hospital, mas quis esse bebê desde a primeira vez que o vi, sujinho e até escurinho de frio."

A auxiliar administrativa ainda afirmou: "Estou apaixonada, eu o quis sem precisar saber se tinha algum problema de saúde ou coisa parecida. As pessoas que entram na fila de espera querem escolher os filhos."

Talita diz que decidiu ir ao pronto-socorro "por acaso" para visitar um paciente.

Quem também se diz interessada em adotar o bebê é a faxineira que o encontrou. Maria Aparecida sabe também do interesse de Talita. "Se Deus quiser que ele fique comigo, vai ser bom, mas o importante é que fique com alguém que cuide bem."

Segundo o Conselho Tutelar, Juninho será encaminhado a um abrigo e o seu destino será definido pela Justiça.

A Polícia Militar havia informado anteontem que a criança foi encontrada às 17h30 em um terreno baldio.

A faxineira, porém, disse que achou o bebê no quintal de uma casa vazia, à venda e com o portão trancado no bairro Aparecida, no sábado.
 





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