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Eleições Brasil 2012
Terça - 12 de Outubro de 2010 às 16:00

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A presidenciável Dilma Rousseff (PT) discordou nesta terça-feira que a campanha do segundo turno esteja mais agressiva. Na avaliação da candidata, a campanha está "assertiva".
"Agressiva ela esteve no primeiro turno, quando houve a campanha de boatos e quando as pessoas que acusavam não apareciam", disse Dilma durante evento comemorativo ao Dia das Crianças em Brasília.

"Fui atacada de forma clara", completou.

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, um dos coordenadores da campanha de Dilma, defendeu que não houve mudança na tática da campanha, mas um revide aos ataques. Segundo Dutra, a campanha de segundo turno "agora vai reagir".

"Não há uma mudança na tática. O que nós decidimos é que não vamos aceitar calados os ataques", justificou Dutra. "Eles têm uma campanha na televisão, onde fazem o debate político, e ao mesmo tempo no submundo, no subterrâneo, têm uma campanha com argumentos absolutamente medievais."

Para Dutra, a posição mais firme de Dilma não vai prejudicá-la nesta campanha. Para ele, o fato de se liderar nas pesquisas de intenção de voto não implica que a petista deva aceitar "calúnias" levantadas contra ela.

Dilma tem afirmado ser vítima de uma "rede de boatos e intrigas" com o intuito de prejudicar sua campanha, envolvendo principalmente questões relacionadas a aborto e religião.

A petista aproveitou o evento comemorativo ao Dia das Crianças para enfatizar a promessa de construir seis mil crechers caso seja eleita, afirmando que a "criança é o futuro do nosso país".

"Um país, ele se mede pelo que ele faz pela criança, pela capacidade do país de proteger, de apoiar, de incentivar as crianças, e, sobretudo, de dar oportunidade para que elas se transformem em adultos plenamenmte realizados."

Para a candidata, esse hoje é um dos desafios do Brasil.

Segundo o último levantamento do Datafolha, divulgado no último sábado, Dilma Rousseff mantém a liderança na disputa presidencial, com 48 por ceto das intenções de voto, contra 41 por cento de Serra. Considerando os votos válidos, que excluem brancos, nulos e indecisos, a petista tem 54 por cento contra 46 por cento do tucano.

A vantagem da candidata da situação sobre o rival, no entanto, é bem menor do que antes do primeiro turno, quando, à véspera do pleito, Dilma largava com 12 pontos à frente de Serra, em simulação segundo turno entre os dois candidatos.
 




Fonte: Terra

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